sexta-feira, maio 26, 2006

A polícia ta perdida

Vocês viram o Jornal Nacional hoje? Viram um homem protestando em frente a um presídio? Viram os políciais tentando prender ele? Viram ele tentando fugir em seu carro? Viram os políciais atirarem contra o carro? Viram uma menina de 7 anos descer do carro com as mãos para cima?
Pois o comando da polícia militar não viu.

Fonte: Jornal Nacional

Funcionou! Que venha o próximo!!

quarta-feira, maio 24, 2006

Mafalda pra não perder o costume!

Aluga-se

ORKUT

Rápido Rápido, alguém me mande um scrap, meu orkut está amaldiçoado hehehe

é que não tenho nada melhor para postar... :P

Próximoooooo!!!

Eu não coloquei o inter e ldu e nós perdemos, eu coloquei o figueirense mas não pude acompanhar porque estava sem internet, nós perdemos. Então, para não perder mais uma, aí vai.

QUE VENHA O PRÓXIMO!

Retorno

Estive ausente um tempo porque estava me mudando, só religaram minha internet hoje, então ainda to me atualizando, ficar 6 dias fora da internet para mim é uma eternidade, com direito a várias mensagens preocupadas e mais de 200 emails para ler.
Bem, estou de volta, apartamento novo, vida nova. Estou dando graças por ter saído do outro ap. Aquilo era um verdadeiro muquifo(não sei como escreve). Eu tinha um vizinho que criava galo, galinha, cachorro e um peru. Era acordado todo dia com o canto do galo e o glu glu do peru. A noite o cachorro não nos deixava dormir latindo para a lua, outros vizinhos que tinham dois demônios que brincavam de bater porta. Pra piorar a história tinha um piá que ficava jogando bombinha na frente de casa todo santo dia. Estava eu almoçando e de repente "buum" estourava aquela porcaria. Era assim na hora do café, na hora da janta. Enfim um verdadeiro inferno. Como paciencia tem limite, um dia fui até a sacada e gritei para o guri:

- Ei! Pára com essa porra e vai bater punheta que é muito mais divertido!

Pronto, um a menos para incomodar. Então quando eu estava tomando café, os demônios começaram com sua diversãozinha diária de bater porta. Lá fui eu de novo:

- VAMO PARÁ DE BATER PORTA AE PORRA!

Bem, eles maneiraram depois disso. Ainda faltava o maldito cachorro poeta. Esse não adiantou brigar, ele continuou latindo.

Mas isso tudo é passado, agora estamos numa área nobre da cidade, nossos vizinhos são o juiz, o promotor, o delegado, etc, sem contar que o prédio está ocupado pelas médicas da cidade: Dra Analú, Dra Afonsina e Dra Alessandra. Descobri também que aqui perto fica o cemitério da cidade, acho que finalmente vou poder "dormir em paz".

quarta-feira, maio 17, 2006

Eu já baixei o meu!!!

Google lança plataforma de programação em AJAX

Um mão na roda para os webdevelopers! Não há outra maneira que retrate melhor o novo lançamento da Google: o "Google Web Toolkit".

O GWT é um kit de desenvolvimento que torna muito fácil a criação de sistemas utilizando AJAX e Java.

A página do novo projeto permite o download do kit além de contar con interessantes exemplos.

Página oficial: Google Web Toolkit

REVOLTANTE

Uma estudante disse a ÉPOCA, acreditando que assim minimizava a violência: 'Ela não seria linchada, ninguém ia agredi-la fisicamente. Se a polícia não chegasse, no máximo ficariam passando a mão na bunda dela'.

'Eu mesma passei as fotos para várias pessoas. Ela é uma safada - e com aquela cara de santa. Eu não transaria com dois caras, não acho certo. Um homem até pode escorregar, uma mulher não', diz uma garota de Pompéia, de 21 anos, nível universitário. 'Agora está posando de vítima. Uma pessoa normal, que tem sua dignidade, não faz o que ela fez. A única solução para ela é sair da cidade.'

E ainda chamam a Francine de Puta!!!

A reitoria da Univem, que realiza uma sindicância para identificar os responsáveis, não quis falar sobre o assunto e proibiu os professores de dar entrevistas a ÉPOCA. O diretório acadêmico lançou duas circulares condenando o 'linchamento moral' da estudante na tentativa de despertar os futuros advogados, promotores e juízes que em breve estarão nos fóruns e tribunais do país. 'Devemos nos questionar enquanto adultos e cidadãos (...). Somos realmente formas evoluídas de coexistência e diferenciada de um hominídeo de 1 milhão de anos atrás?', questionava o manifesto.

Fonte: Época

Pergunta

Onde estavam as organizações de direitos humanos que não puderam ir aos enterros dos policiais assassinados em São Paulo?

Preconceito

A internet, a meu ver, é a ferramenta tecnologica mais impressionante de que já conhecemos e atualmente está sendo usada para um dos sentimentos mais arcáicos e ultrapassados de nossa sociedade, o preconceito.
Vê-se como exemplo o caso de Francine Favoretto de Resende que da noite para o dia virou alvo de julgamentos impensados e retrógrados simplesmente porque fotos suas transando com dois homens, foram colocadas no site de relacionamento Orkut. Numa sociedade que tem Bruna Surfistinha como criadora de best sellers é de se pensar no mínimo em uma tremenda hipocrisia o que as pessoas fizeram a Francine na frente de sua sala de aula, taxando-a de vagabunda, imoral, etc.
Por que o sexo ainda é um tabu neste mundo tão diferente daquele de séculos atrás? Por que as pessoas aceitam Bruna Surfistinha e não aceitam Francine(ou quem quer que seja)? Por que fazer sexo grupal é crime moral? Por que conseguimos tranquilamente assistir filmes pornográficos espalhados em moteis e cinemas de todo o país e não conseguimos admitir que uma pessoa que more no interior do estado de São Paulo não possa ter as mesmas vontades? E a pergunta mais importante: Por que somente Francine foi cruscificada? Ela fez sexo sozinha?

Isso me remete a outro fato curioso. Os jogos de computador e video games, que são proibidos por passarem idéias erradas aos jovens brasileiros. Peguemos como exemplo o jogo GTA-San Andreas.

Neste jogo, o jogador encarna o papel de um gangster numa cidade americana muito parecida com Los Angeles. Dentre muitas missões no jogos destaco algumas:

- Roubar Armas de um quartel do exército - CRIME
- Assaltar um banco - CRIME
- Assassinar membros de gangues rivais - CRIME
- Roubar Carros - CRIME
- Instalar explosivos em pontos estratégicos e detona-los com o intuito de cometer assassinato - CRIME

Estes são apenas alguns exemplos dentre várias outras contravenções que existem neste jogo, mas isso não fez com que as autoridades o proibissem no Brasil, o que retirou o jogo das prateleiras foi uma sacada genial que alguns muleques conseguiram. Em um salão de jogos incuido no jogo, existia uma máquina que lembrava os antigos fliperamas, talvez uma homenagem aos precursores dos jogos de computador. Com um simples download de um patch na internet, era possível trocar os jogos incluídos nestes arcades virtuais, por cenas de sexo (NÃO É CRIME). Pronto, estava decretada a morte da comercialização do jogo. Ou seja, cometer crimes pode, o que não pode é fazer sexo.

Portanto eu concluo que, num país que permite negociações com chefes do tráfico e pedido de pizza para presos, sem contar TVs novas e uniformes com cores menos berrantes, a única coisa que o brasileiro consegue punir com rigor é o sexo, ou sua prática de formas diferenciadas, que venham contra a "moral e os bons costumes". Cometer crimes no Brasil não é mais crime, é normalidade, não cometê-los é que ta preocupando as pessoas.

ps: Alessandro não é escritor, por isso essas mal traçadas linhas, porém ele acha que nenhum jogo de computador deve ser probido, com sexo, sem sexo, com crimes, sem crimes. Ele adorava atropelar pessoas no Carmaggedon, isso fez com que nunca precisasse descontar sua raiva em pessoas de verdade.

domingo, maio 14, 2006

Mais Mafalda

E que venha mais um

sábado, maio 13, 2006

Que venha o próximo

sexta-feira, maio 12, 2006

Mundo americano

Evolução

Eu e a Analú estávamos assistindo o jornal e vendo uma reportagem sobre uma surfista que havia perdido o braço, enquanto comentávamos as dificuldades de se conviver com a falta de um membro, entramos num assunto bem interessante sobre a evolução humana. Dentre muitas teorias, algumas falam que no futuro não precisaremos mais de muitas coisas que temos hoje e que por isso, a cada geração, estes ítens estão vindo menores. O Apendice é um exemplo, a sobrancelha, o dedo mínimo do pé, a Analú falou que não precisamos da orelha, apenas do ouvido, as unhas já não são mais necessárias, os pêlos do corpo também são inúteis... Então, depois de muito refletir, eu cheguei a uma conclusão: PELO AMOR DE DEUS GALERA, FAÇAM SEXO.

quinta-feira, maio 11, 2006

Agora sim, to revoltado

O deputado federal Salvador Zimbaldi (PSB-SP) quer impedir que o filme "Código Da Vinci", inspirado no best-seller de Dan Brown, seja exibido no Brasil. Segundo ele, "a obra é uma afronta à fé cristã", já que coloca em xeque as histórias oficiais de Jesus Cristo e de toda a Igreja Católica. O filme tem estréia marcada para dia 19 deste mês.

Para Zimbaldi --membro da Renovação Carismática Católica há 25 anos--, o caráter ficcional do livro de Dan Brown não diminui seus efeitos "perniciosos". "O problema é que o autor tenta dizer que descobriu uma verdade. Dan Brown é um inventor de coisas e de fatos, porque a verdade que é conhecida ao longo dos séculos é a da Bíblia Sagrada", afirma. SANTA INGENUIDADE...

"Pensei em acionar o STF (Supremo Tribunal Federal), mas descobri que não seria possível. Então, entramos com uma medida cautelar na 2º Vara Cível do Fórum Regional de Santo Amaro (em São Paulo) contra a produtora e distribuidora Sony Pictures".

A medida cautelar foi recusada e o advogado de Zimbaldi, Affonso Pinheiro, já apresentou apelação. O resultado sai em 48 horas.

Inconstitucionalidade

Zimbaldi e seu advogado alegam que tanto o livro quanto o filme "agridem a liberdade de crença" [ CARAMBA! E A MINHA OPINIÃO NÃO VALE? EU QUERO VER O FILME E ACREDITO NELE E NÃO NA BÍBLIA CARALHO!!! ], o que é inconstitucional. Outros fatores contrários à Constituição, segundo Zimbaldi, são "os atentados a fatos históricos que fazem parte da colonização do Brasil" [ FATOS HISTÓRICOS???? QUE FATOS?????? ].

A história do filme se concentra na tese de que Jesus Cristo se casou com Maria Madalena, com quem teve um filho e cuja descendência continuou até a atualidade, protegida por uma ordem secreta conhecida como Priorado de Sião. Por causa da possibilidade desse casamento, o grupo conservador católico Opus Dei estaria assassinando seus descendentes para proteger tal segredo.

Censura

O deputado nega que esteja tentando censurar o filme. "Não há censura neste caso, mas sim defesa da verdade. O direito de um termina onde começa o de outro", afirma. Zimbaldi diz estar cumprindo com seu "papel de deputado, cristão e católico.". "Só estou fazendo minha parte, assim como a Opus Dei na Inglaterra está brigando judicialmente". QUANDO QUESTIONADOS QUANTO A SENSURA E LIBERDADE DE IMPRENSA ELES SEMPRE SE ESQUIVAM.

Procurada pela Folha Online, a produtora e distribuidora de "O Código da Vinci", a Sony Pictures, ainda não se pronunciou sobre o caso.

Fonte: Folha Online

quarta-feira, maio 10, 2006

Talento não se compra na esquina e essa guria ta provando que nasceu talentosa!



Ainda da tempo de deixar o país tão lindo como sua bandeira

Outro 11 de Setembro

O mapa é o mesmo, só muda a escala.

Acompanhando o depoimento de Silvio Pereira no Senado, fiquei pasmo com a tamanha cara de pau do cara, capaz de dizer que não sabia onde estava com a cabeça quando deu sua entrevista ao jornal O Globo.

Isso me remete a uma frase que tenho ouvido muito ultimamente: - Tche La-Rocca, tu era um cara que simpatisava com o PT hein e agora critica os caras.

Acorda gente, o problema de corrupção no Brasil não é exclusividade do PT e só existe por culpa nossa, sim, culpa nossa. Fomos nós que votamos nos caras, nós é que colocamos eles lá em cima. Dirão: - Eu não, eu não votei no PT.
Claro que não, mas vai votar no Alckimin, no Garotinho, na Heloísa Helena. É tudo farinha do mesmo saco e sabe porque eu sei disso? Porque eles são o que nós somos. Somos nós que compramos drogas dos traficantes, somos nós que avançamos sinais vermelhos, somos nós que colocamos CDs nas janelas dos caminhões com a intensão de driblarmos os pardais e com isso podermos seguir infringindo as leis de trânsito, somos nós que compramos produtos piratas, nós que recorremos de multas de trânsito.
Eu particularmente não compro drogas porque não as uso, porém tenho todo tipo de programa pirata no meu computador, baixo filmes da internet, música e tenho até livros e histórias em quadrinhos escaneadas, dos dois livros que estou lendo, ambos são em formato PDF e pelo menos 1 deles é um livro conhecido(Harry Potter e o Principel Mestiço). Moro numa cidade onde pessoas andam em carros que valem mais de R$ 100.000,00 e devem mais de R$ 15.000,00 em impostos ao governo.

Em uma escala maior, somos nós que fraudamos licitações, que pagamos parlamentares para nos apoiar, nós é que queremos sempre tirar vantagem de tudo. O governo Brasileiro é o espelho de sua sociedade. NÓS SOMOS A SOCIEDADE.

Para mudarmos o país, primeiro precisamos mudar nossa postura com relação a ele.

São como os mapas, se cometermos um erro na hora de desenharmos, o erro será minimizado em uma escala pequena, mas numa escala maior o estrago é enorme.

terça-feira, maio 09, 2006

Musa do Inter

Entrem no site que está estampado na imagem acima(sim, tem um site ali cambada de tarado) e votem na musa do seu time de coração. Vamos lá, estamos perdendo no jogo dessa semana.

Raul

Quando eu falo que esse cara vivia a frente de seu tempo, ninguém acredita...
Agora ele até fala sobre gerundio hehehe

Já me borrei de tanto rir ouvindo
O infinito sendo explicado
Se sendo é um verbo
Prefiro ficar sendo calado.

segunda-feira, maio 08, 2006

Método SMI


Técnica de Seleção de Papéis na Bolsa

Selecionando Papéis com a Técnica KM

Para selecionar papéis na bolsa de valores, existem várias tecnicas utilizadas por investidores e especuladores, nenhuma 100% infalível, mas todas com porcentagem de acerto maiores que o simples "Compra e resa pra subir", "Vende e resa pra não subir mais".

Dentre estas técnicas, existe a técnica de Ranking pelo cálculo do KM, sugerida no livro "A Arte de Operar na Bolsa pela Internet", de Manuel Meireles. Para se calcular este ranking, o KM parte de duas teorias chamadas:

Termômetro de Insolvência de Kanitz (TIK) e
Estipulador do Limite de Crédito de Morante (LCM)

A técnica, na prática funciona assim:

Acessa-se o site www.cvm.org.br link CIas Abertas e seleciona-se um dos papéis da Bolsa. digamos por exemplo a Perdigão.

No site da CVM faz-se o download do DFP da empresa e o download do Software Sistema de Divulgaçao Externa(ITR/DFP/IAN). No software, basta carregar o DFP da empresa e acessar seu balanço patrimonial para ter acesso a todos os dados da empresa.

Numa planilha excel faz-se o seguinte para calcular o LCM:



o campo código, facilita a consulta no balanço patrimonial no software, basta procurar pelo código para encontrar o valor referente ao campo. Códigos que começam com o número 01 são os Ativos, códigos que começam com o número 02 são os passivos.

As fórmulas que aparecem a direita da imagem, referem-se aos algoritimos que devem ser cadastrados na coluna G. Na posição G17 aparecerá o índice LCM.

Depois de calculado este índice, vamos calcular o TIK:



As formulas da coluna G referem-se a coluna E e as formulas da coluna H referem-se a coluna F.

Após isso, basta calcular o KM pela fórmula KM = 100 * LCM * TIK

Faz-se isso com todos os papéis da Ibovespa, ordenando-os por ordem decrescente do KM, portanto, devemos observar os papéis que tiverem o KM maior, eu aconselho de 10 a 12 papéis no máximo para observação, visto que uma diversificação exagerada de papéis pode complicar o desempenho.



Logo vou ensinar o Método de acompanhamento de papéis chamado SMI. Com ele, podemos verificar os melhores momentos para compra e venda de um papel.

domingo, maio 07, 2006

Que venha o próximo

Mafalda

Livros

Na introdução, Stephen King escreve que o sonho dele era criar um épico como Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien. A saga Torre Negra é dividida em 7 livros, no Brasil se não me engano já sairam 6. Este livro é o primeiro da série e chama-se "o pistoleiro", conversando com o Luciano, amigo meu e fanático por Stephen King, este me disse que os outros livros mantém a mesma narrativa deste.

Portanto, não irei comprar os demais livros, porque simplesmente não gostei deste.


Sim, eu estou lendo Harry Potter. Sim, eu li todos os que sairam antes deste. Sim, o livro é uma droga, parece uma novela da globo, onde só se ve coisa boa no final. Mas, estou lendo justamente para ter argumentos contra os pivetes que ousam comparar esse lixo com Tolkien.






Taí um livro interessante, chama-se "A Arte de operar na bolsa pela internet", de uma maneira bem clara, o autor ensina dicas e macetes para operar na bolsa de valores pela internet, usando os HomeBroker. Aconselho a todos que, assim como eu, acham fascinante esse meio de investimentos e não vê a hora de começar a operar.
Obs: estou arrecem na página 36 e já estou adorando o livro.

sábado, maio 06, 2006

Metamorfose


"Constante metamorfose ambulante
Cerebrotônico sensível indivíduo
Corpo sujo mente pura
Para o corpo não há cura
Para a mente há sem-mente
Pura-mente minha-só sem-pura mente só minha-pura
Mente minha."

sexta-feira, maio 05, 2006

Cidadania Italiana

Para quem tinha dúvidas se nós podemos ou não pedir cidadania Italiana.

São cidadãos iure sanguinis :

1. Filhos, netos , bisnetos, etc., enfim, descendentes de italianos de todas as gerações mantendo-se a linha paterna

2. Filhos, netos ou bisnetos de mulher italiana que tenham nascido a partir de 01/01/1948


Ou seja, eu, sendo bisneto do vô Sabino, me enquadro na 1º opção. Temos que descobrir onde podemos pegar as certidões de nascimento, casamento e óbito dele para começarmos o processo de solicitação de cidadania Italiana...

quinta-feira, maio 04, 2006

La-Rocca



Algumas imagens que encontrei na internet sobre a família La-Rocca. É difícil encontrar alguma coisa, queria tentar achar alguma biblioteca que falasse sobre as famílias italianas, se agluém ae souber de alguma me avisa... não importa a lingua, pode ser em ingles, em italiano...

Acho que isso o governo Lula fez funcionar, mas só isso...

Ainda tenho bem gravado na lembrança, um delegado federal, com uma camera escondida, espera o homem tirar o dinheiro de suborno do bolso, assim que este o faz, o delegado da voz de prisão. O Homem se ajoelha e implora para que o delegado não o prenda, este por sua vez grita: - Levanta, se tu foi homem pra tentar me subornar, seja homem para ser preso, esse país está mudando.
Meu pai disse que o delegado deve ter falado aquilo porque tinha uma camêra filmando, mas eu prefiro acreditar que o país realmente está mudando. As ações da polícia federal desde 2003 estão listadas nos posts abaixo, elas demonstram que, apesar da sujeira que assola nosso país, alguns órgãos ainda funcionam com competência. Eu sempre quiz ser polícial federal e se este ano sair concurso de novo, vou tentar mais uma vez, acho o trabalho deles de alta qualidade, e os considero a elite da polícia brasileira. Apesar do que muitos pensam, nosso serviço de inteligência é um dos mais especializados do mundo, acarretando em todas essas operações sitadas.
Parabéns para a polícia federal. E pelo menos 1 ponto positivo para o governo Lula.

Operações 2006

Cruz Vermelha

A operação Cruz Vermelha foi desencadeada no dia 11 de janeiro e teve como objetivo a apreensão de documentos que comprovassem a prática de crimes tributários, financeiros e de lavagem de dinheiro por parte de empresas da área de saúde em Pernambuco. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em empresas investigadas, nas residências de seus responsáveis e contadores.

Decadência Total

A Polícia Federal, com o apoio de auditores do INSS e do Ministério Público Federal, desencadeou na manhã do dia 20 de janeiro a Operação Decadência Total. O objetivo era investigar denúncias de irregularidades na concessão de certidões negativas de débito por funcionários da Previdência Social na cidade de Ponta Grossa. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, sendo um deles na sede da Previdência, outro nas dependências de uma imobiliária, e os outros quatro em residências de pessoas envolvidas. Todos os integrantes da quadrilha foram indiciados pela prática dos crimes de estelionato, corrupção ativa, corrupção passiva e formação de quadrilha.

Coqueiro

A Operação Coqueiro foi realizada no dia 26 de janeiro e prendeu 8 pessoas envolvidas em uma quadrilha de tráfico internacional de drogas. O grupo atuava principalmente no litoral do Rio Grande do Sul. A cocaína vendida pelos criminosos vinha principalmente do Paraguai e da Bolívia.

Araripe

Realizada no dia 26 de janeiro, a Operação Araripe teve como objetivo combater o comércio ilegal de fósseis. Foram apreendidas cerca de duas toneladas de fósseis, o que corresponde a quase 1000 unidades, que eram comercializados no Mercado Modelo, localizado no Bairro do Comércio em Salvador, e em um depósito adjacente. Foram indiciados 20 comerciantes que responderão pelo crime de receptação qualificada, com penas previstas de até oito anos de prisão.

Operação 3x1

A Operação 3x1 desarticulou no dia 6 de fevereiro uma quadrilha de estelionatários especializada na aplicação do chamado golpe do “três por um”, aplicado em praticamente todas as unidades da federação, principalmente Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Bahia e Distrito Federal. A ação mobilizou 50 policiais federais da Superintendência da PF no Distrito Federal e foi deflagrada simultaneamente em Brasília, Uberlândia e São Paulo. As investigações mostraram que a quadrilha atuava há mais de sete anos e que seus golpes teriam rendido ao bando mais de R$ 2 milhões ao longo deste período.

Cegonha

A Polícia Federal desencadeou no dia 9 de fevereiro a Operação Cegonha para prender uma quadrilha especializada em imigração ilegal de crianças para os Estados Unidos. Noventa e dois policiais cumpriram 17 mandados de prisão e 8 de busca no Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Ceará, Tocantins, Maranhão e Pará. As investigações, iniciadas em outubro de 2005, apuraram que desde 2004 foram enviadas para os Estados Unidos mais de cem pessoas, na maioria crianças e adolescentes. A quadrilha falsificava diversos documentos, inclusive certidões de nascimento, para criar vínculo de crianças com pessoas chamadas de “cegonhas”, que eram encarregadas de levá-las para os Estados Unidos e serem entregues a pretensos familiares que residem ilegalmente naquele país.

Carbono

A Polícia Federal, com apoio do Ministério Público Federal e da Receita Federal, realizou no dia 10 de fevereiro a Operação Carbono para combater o contrabando de pedras preciosas, principalmente diamantes, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, evasão de divisas e outros crimes relacionados. Durante cerca de um ano e meio foi investigado um esquema de comércio clandestino de diamantes, articulado por empresários do ramo e com o auxílio de contadores, doleiros e servidores públicos do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral. A ação contou com a participação de 255 policiais federais e 50 auditores da Receita Federal.

Scan

A Operação Scan aconteceu no dia 14 de fevereiro e prendeu 55 integrantes de uma quadrilha especializada em desviar dinheiro de contas bancárias através de transferências e pagamentos realizados pela Internet. Ao todo 330 policiais realizam mandados de prisão e de busca e apreensão nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Bahia, São Paulo e Paraná. As investigações iniciaram em maio de 2005, e estima-se que o grupo tenha desviado mais de 10 milhões de reais.

Azahar

A Operação Azahar foi realizada pela Polícia Federal no dia 22 de fevereiro para combater uma rede mundial de veiculação e distribuição de pornografia infantil pela Internet.. Foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão em 11 estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Sergipe, Paraíba, Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais). Foram apreendidos diversos computadores, drives, HDs, fitas VHS e disquetes que comprovariam o crime previsto no artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (produção ou divulgação fotográfica e similares, utilizando-se de crianças ou adolescentes em cenas pornográficas de sexo explícito ou vexatória). A operação aconteceu simultaneamente em 20 países e foi coordenada pela Polícia da Espanha.

Xeque-mate

A Polícia Federal desencadeou a Operação Xeque-mate no dia 23 de fevereiro para desarticular uma quadrilha de traficantes de drogas que movimentou, no último ano, mais de R$ 1,5 milhão com a distribuição, no Sul Fluminense, de cerca de 60 quilos de cocaína que eram enviados de São Paulo por integrantes do PCC.

Mar Egeu

A Operação Mar Egeu foi deflagrada pela Polícia Federal na madrugada do dia 7 de março no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina, e teve como objetivo desarticular uma quadrilha especializada na emigração ilegal de mulheres e crianças para os Estados Unidos. Cento e sessenta e um policiais participaram da operação, que resultou na prisão de três pessoas e no cumprimento de 44 mandados de busca e apreensão.

Esfinge

A Polícia Federal realizou no dia 9 de fevereiro a Operação Esfinge para desmantelar uma organização criminosa sediada no Espírito Santo. As investigações, iniciadas em março de 2005, foram motivadas por procedimento fiscal da Receita Federal que apurou irregularidades nas importações realizadas pela organização composta por mais de 300 empresas de diferentes segmentos, tais como combustíveis, importação e exportação, mineração, agropecuária e construção civil. Foram 19 pessoas presas, sendo 12 no Espírito Santo, duas na Bahia, uma no Rio de Janeiro, uma no Mato Grosso do Sul, uma em Pernambuco e duas em São Paulo. Durante os trabalhos investigativos, policiais constataram subfaturamento de mercadorias, práticas reiteradas de descaminho, lavagem de dinheiro, dentre outros crimes. Em seis meses de funcionamento o grupo importou cerca de U$ 14.000.000,00 (quatorze milhões de dólares) utilizando-se desses meios fraudulentos.

Safári

A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, iniciou nesta sexta-feira, 10, a operação Safári, em conjunto com a Receita Federal, para desarticular a maior quadrilha de contrabandistas de produtos finos que serviam a alta sociedade de Brasília. O esquema criminoso envolvia servidores de embaixadas com imunidade diplomática, servidores do Ministério das Relações Exteriores e uma das maiores empresas de produtos importados do país, além de quatro contrabandistas. Operando na capital da República há pelo menos três anos, a polícia suspeita que o grupo contrabandeou mais de três milhões de reais em uísque, perfumes caros e outros produtos importados.

Cassinos II

A operação Cassinos II foi deflagrada na madrugada do dia 14 de março para cumprir 17 mandados de busca e apreensão em casas de bingo e depósitos localizados na cidade de Belém. Cerca de 100 policiais apreenderam mais de 500 máquinas caça-níqueis. Duas pessoas foram presas em flagrante por porte ilegal de armas.

Balaústre

A operação Balaústre prendeu no dia 15 de março oito integrantes de uma quadrilha que conseguia empréstimos irregulares usando dados de beneficiários da Previdência Social. Cerca de 40 policiais participam da ação. Segundo investigações da Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários no Pará, os fraudadores obtinham dados de aposentados junto a empresas de energia elétrica e de telefonia. Com as informações, os acusados falsificavam documentos e conseguiam empréstimos em nome das vítimas nos bancos. Os valores eram então transferidos para contas de "laranjas", que depois de receberem uma pequena parcela, repassavam o dinheiro para os fraudadores.

Doublê

Mais de 300 policiais participaram no dia 15 de março da Operação Doublé, que desarticulou uma quadrilha especializada em crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. O grupo agia principalmente por meio da “clonagem” de cartões, lesando usuários de órgãos como a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e outras instituições bancárias. As investigações tiveram início em novembro de 2005 e apontaram que a quadrilha agia nos estados do Ceará, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo.

Cidade Baixa

A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, realizou no dia 21 de março a Operação Cidade Baixa para prender quatro contadores integrantes de uma quadrilha que anulava irregularmente dívidas de empresas com o Fisco. Estima-se que a fraude tenha causado um prejuízo de 100 milhões em exclusões e suspensões de dívidas e emissões de certidões negativas de débitos.

Tarantela

Desencadeada no dia 21 de março, a Operação Tarantela prendeu integrantes de uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de seres humanos com o fim de exploração sexual. Os criminosos atuavam em Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais aliciando e remetendo travestis para a Itália.

Suíça

A Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo realizou no dia 21 de março a Operação Suíça para investigar irregularidades nas transações do escritório de representação do Banco Credit Suisse (ER Credit Suisse) na capital paulista. Foram apreendidos diversos documentos, microcomputadores portáteis e discos rígidos de computadores para comprovar crimes como evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Urutau

A Polícia Federal e Receita Federal do Paraná e Santa Catarina deflagraram no dia 22 de março a Operação Urutau para desbaratar uma quadrilha especializada no descaminho de mercadorias de informática, além de sonegação fiscal. Aproximadamente 100 policiais federais, além de 30 auditores e fiscais da Receita, cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão em residências e empresas de informática, casas de câmbio e factoring, locais onde o dinheiro do contrabando era lavado após vendas via Internet.

Dissolve

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Estadual de Limeira, a Procuradoria da República em Piracicaba e a Secretaria Estadual da Fazenda do Estado de São Paulo, realizou no dia 23 de março a Operação Dissolve, para desmantelar um organizado esquema de adulteração de combustíveis, que operava nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso. A quadrilha possuía estrutura para adulterar um milhão de litros de combustível por dia, gerando prejuízo diário para 25 mil consumidores.

Tarô

A Polícia Federal, em conjunto com a Polícia Judiciária Suíça, deflagrou no dia 28 de março a Operação Tarô para desarticular uma organização criminosa internacional que praticava o tráfico de mulheres para fins de exploração sexual. As investigações, que iniciaram em 2005, descobriram que o grupo era liderado por um suíço, que por intermédio de aliciadores, recrutava mulheres brasileiras em Belo Horizonte e Região Metropolitana, enviando-as para prostituição em Zurique, Suíça.

Paralelo 251

A Operação Paralelo 251 prendeu no dia 4 de abril integrantes de uma quadrilha que comandava um esquema de corrupção dentro da Delegacia Regional do Trabalho do Rio de Janeiro. A ação foi desenvolvida com apoio do Ministério do Trabalho e do Ministério Público Federal, e foi resultado de uma investigação que durou mais de três anos. A organização criminosa, composta por auditores fiscais do trabalho e servidores administrativos do órgão, oferecia vários "serviços" em troca do recebimento de vantagens pecuniárias indevidas.

Cerrado

Desencadeada no dia 6 de abril, a Operação Cerrado prendeu sete pessoas envolvidas com o transporte ilegal de carvão e madeira através da utilização de identidades falsas e venda de Autorizações de Transporte de Produto Florestal (ATPF) falsificadas. Entre os presos estavam um funcionário da ativa do Posto do IBAMA e uma funcionária demitida do IBAMA de Barreiras, além de empresários e despachantes.

Calouro

A Polícia Federal, com apoio da Universidade Federal do Maranhão, realizou no dia 9 de abril a Operação Calouro e prendeu 12 pessoas que tentavam fraudar o vestibular da UFMA. “Pilotos” respondiam as provas e posteriormente os gabaritos eram repassados aos compradores pelos organizadores da fraude. Os gabaritos custavam por volta de R$ 30 mil a R$ 70 mil.

Galiléia

A Operação Galiléia foi desencadeada pela Polícia Federal no dia 28 de abril com apoio da Controladoria Geral da União (CGU) e respaldo do Ministério Público Federal. Foram presas 18 pessoas envolvidas com fraudes em processos licitatórios e no faturamento da Companhia Docas do Pará. Mais de 240 policiais participaram da ação.

Caloria

Desencadeada no dia 26 de abril, a Operação Caloria prendeu dez pessoas que faziam parte de um grupo de profissionais da área de saúde que produziam e distribuíam ilegalmente medicamentos para emagrecer. Foram apreendidas receitas, computadores, cápsulas e frascos de medicamento.



Não está contabilizada a operação de hoje chamada "Sanguessuga" que desarticulou uma quadrilha de fraudadores de licitações de compras de UTI móveis, que prendeu mais de 40 pessoas, dentre elas, ex-deputados federais e seus acessores.

Fonte: Polícia Federal

Operações 2004

FELIZ ANO VELHO

Realizada no dia 22 de janeiro de 2004 a Operação “Feliz Ano Velho’ prendeu um grupo organizado ligado à falsificação das ATPF´s, as Autorizações para Transporte de Produtos Florestais emitidas pelo IBAMA.Mais de 110 policiais participam da operação. Tailândia, Tomé Açu, Breu Branco, Paragominas, Marabá, Mãe do Rio e Moju são as cidades onde foram cumpridos os mandados de prisão e de busca e apreensão emitidos pela Justiça no dia 10 de Dezembro de 2003.

ZAQUEU

Iniciada no dia 03 de fevereiro de 2004, na cidade de Manaus/AM, a Operação Zaqueu teve como objetivo a prisão de auditores fiscais do trabalho, empresários e intermediários que cometiam crimes de corrupção ativa e passiva, concussão, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A Operação Zaqueu reuniu 120 policiais federais do Acre, Rondônia, Roraima e Amapá, além de nove policiais do COT. Foram estabelecidas 28 equipes, compostas por quatro policiais em média. O nome da operação foi escolhido em referência a um fiscal corrupto, citado na Bíblia. Os fiscais foram presos porque as investigações da Polícia Federal concluíram que havia um “esquema” de obtenção de propina por meio de corrupção ativa e passiva.

FRAUDE ZERO

A Operação prendeu no dia 10 de fevereiro de 2004 cinco pessoas, entre elas um servidor do INSS, acusadas de participação em quadrilhas destinadas a perpetrar fraudes em face da autarquia previdenciária. A operação levada a cabo pela Polícia Federal, denominada "Fraude Zero", resulta do trabalho realizado pela Força-Tarefa Previdenciária no Estado do Paraná, composta pelo Ministério Público Federal, INSS e Departamento de Polícia Federal.

SORO

A Polícia Federal em Pernambuco realizou operação no dia 05 de março, que resultou no cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão, bem como pela prisão temporária de 13 pessoas acusadas de falsificação de leite em pó na região nordeste. A operação policial denominada “Soro” contou com a colaboração da Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA do Ministério da Agricultura e da Secretaria Nacional de Direito Econômico – SNDE do Ministério da Justiça. A operação também teve o apoio das Superintendências de Sergipe e do Ceará. Já no final das investigações, os policiais descobriram a participação de um suposto advogado e de um agente de polícia federal, os quais recebiam dinheiro da organização criminosa para monitorarem investigações, diligências, inquéritos, processos, porventura existentes, informando ao líder da organização.

PANDORA

A Polícia Federal prendeu no dia 19 de março de 2004, num flat em São Paulo, durante a operação Pandora, o vereador e ex-presidente da Câmara de Vereadores de São Paulo, Armando Melão. O vereador é acusado de usar indevidamente o nome do senador Antero Paes de Barros, PSDB/MT, e dos deputados José Mentor, PT/SP, e Rodrigo Maia, PFL/RJ, para extorquir empresários. Melão prometia aos empresários que as investigações da CPI do Banestado não chegariam até suas empresas. No momento da prisão, o vereador tinha consigo R$ 50 mil em dinheiro e R$ 550 mil em cheques. Segundo as investigações, Melão pretendia arrecadar com o golpe US$ 2,4 milhões junto a doleiros e empresários, dos quais receberia hoje US$ 400 mil. A investigação foi solicitada pelo deputado federal e relator da CPI do Banestado, José Mentor, e durou 40 dias. Durante as investigações a PF produziu farta documentação, incluindo vídeos e fotos da atuação criminosa do vereador.

MATUSALÉM

Policiais Federais em Manaus-AM realizaram no dia 15 de abril a OPERAÇÃO MATUSALÉM contra uma quadrilha composta por funcionários do INSS envolvidos em fraudes contra o cofre público no estado. A operação visava dar cumprimento a 13 mandados de prisão, sendo 8 prisões preventivas e 5 prisões temporárias.
O grupo cobrava parcelas da dívida das prefeituras debitando diretamente na conta em que as prefeituras recebem os repasses do Fundo de Participação dos Municípios. No fim do ano, muitas vezes constatava-se que débitos eram cobrados a mais, gerando com isso a restituição. De posse dessas informações, os acusados se ofereciam para agilizar o processo de ressarcimento, cobrando uma percentagem que variava de 15 a 20%.
As investigações evidenciaram que os membros da organização propiciaram ao município de Humaitá, por meio de contatos com secretario Municipal de Finanças Hegio Coelho Neto, a restituição de R$ 1.840.854,08, sendo o valor da propina repassado aos funcionários do INSS envolvidos na fraude de forma parcelada e em espécie.

MAMORÉ

Foi desencadeada no dia 20 de abril de 2004, em todo o estado de Rondônia, a Operação Mamoré, de combate ao crime organizado, principalmente os relacionados ao narcotráfico, à lavagem de dinheiro, ao comércio ilegal de armas e pedras preciosas. A Operação mobiliza cerca de 400 agentes públicos de diversos órgãos da administração pública federal e estadual, entre eles delegados, peritos, escrivães e agentes do Departamento de Polícia Federal, membros das Forças Armadas, da Polícia Rodoviária Federal, do Ibama, da Funai e da Abin. A Operação Mamoré, coordenada pela Polícia Federal, é a fase das ações policiais da Operação Rondônia, uma grande operação coordenada pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, em curso desde o ano passado no estado e que conta com a participação de 15 órgãos do governo federal, além das Forças Armadas. Além da Operação Mamoré, a Operação Rondônia engloba ainda a Operação Guaporé, deflagrada em novembro, que envolve ações de inteligência coordenadas pela ABIN com o apoio dos serviços de inteligência das Forças Armadas, e a Operação Abuanã, coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores.

BARRILHA

Foi deflagrada no dia 26 de abril, em Corumbá/MS, fronteira com a Bolívia, a Operação Barrilha. A operação tinha por objetivo encerrar as atividades da empresa FLAMBOYANT EXPORTADORA LTDA, que exportava irregularmente para a Bolívia a substância química carbonato de sódio, colaborando para a produção de cocaína daquele país. Na empresa, foram apreendidas 5 toneladas de carbonato de sódio, além de outros produtos químicos controlados, como manitol, amônia, soda cáustica, álcool etílico, cafeína, benzocaína etc.

PINDORAMA

No dia 13 de maio de 2004, a Divisão De Repressão aos Crimes Contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Histórico (DMAPH/CGPFAZ) deflagrou a OPERAÇÃO PINDORAMA, tendo como alvo os estados de Rondônia, Amapá, Pará, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e São Paulo, para cumprir mandados judiciais de Busca e Apreensão e de Prisão Temporária em desfavor de pessoas investigadas pelo IPL 022/03 DCOIE, todos expedidos pela Justiça Federal no Distrito Federal. Foram realizadas onze prisões, sendo que os acusados alvo da OPERAÇÃO PINDORAMA estariam envolvidos com contrabando de partes de animais silvestres, realizado sob a fachada do comércio de artesanato indígena. A atuação do grupo guarda características de delinqüência organizada, uma vez que seus membros se comunicavam entre si, encomendando e despachando mercadoria com destino à Europa e aos EUA. Mais de 1.000 peças foram apreendidas, e já estão sendo separadas para análise. Plumas, penas, ossos, dentes e garras de inúmeros e raríssimos animais silvestres são objeto do interesse de comerciantes no Brasil e no exterior, que se utilizam de mão-de-obra indígena, e das inúmeras lojas que comercializam tais itens – inclusive a Artíndia (loja que funciona na sede da FUNAI).

OPERAÇÃO VAMPIRO

A Operação Vampiro foi deflagrada pela Polícia Federal no dia 19 de maio de 2004 em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, resultou no cumprimento de 17 mandados de prisão por acusações de fraude em processo de licitação de hemoderivados no Ministério da Saúde. A Operação contou com 200 policias federais. As investigações começaram em março de 2003, a pedido do ministro da Saúde, Humberto Costa. Seis dos presos são funcionários do Ministério da Saúde. Foram cumpridos, ainda, 42 mandados de busca e apreensão. Juntamente aos presos foram encontrados, por agentes federais, 29,7 mil reais, 120 mil dólares e 7 mil euros.

SHOGUN

A PF prendeu o chinês naturalizado brasileiro Law Kin Chong e seu advogado, Pedro Lindolfo Sarlo, dia 1 de junho, em São Paulo. Os dois tentavam subornar o presidente da CPI da Pirataria, deputado Luiz Antônio de Medeiros. A operação ocorreu em São Paulo e contou com 10 policiais federais.

ROSA DOS VENTOS

A ação aconteceu no dia 05 de Junho, Dia do Meio Ambiente, nas 27 unidades da federação e teve como objetivo o combate ao crime ambiental e o tráfico doméstico e internacional de animais silvestres. Como resultado da operação, foram lavrados dois Autos de Prisão em Flagrante, com o indiciamento de oito pessoas; cinco Termos Circunstanciados, com seis pessoas compromissadas a comparecer em Juízo; apreensão de vários equipamentos de mergulho e armas pneumáticas com arpões, cinco embarcações, redes com pranchas de madeira, 80Kg de camarão, 25 pássaros da fauna silvestre em 21 gaiolas e armadilhas, 43 vidros de palmito em conserva e um tatu abatido. Os pássaros foram soltos na Floresta do Palmito, as gaiolas destruídas e o camarão foi doado à comunidade carente em Paranaguá/PR.

TAMAR

A Polícia Federal deflagrou no dia 19 de junho, em todo país, a Operação “Tamar”, que tinha como objetivo reprimir a exploração sexual infantil. A ação é resultado de uma parceria entre a PF e a CPI da Exploração Sexual Infantil, iniciada em 12 de junho de 2003 no Congresso Nacional para investigar denúncias sobre redes de exploração sexual contra crianças e adolescentes existentes hoje no Brasil. A ação da Polícia Federal envolveu mais de 200 policiais federais entre agentes, escrivães e delegados, que foram aos locais indicados pela CPI como pontos onde crianças e adolescentes são explorados sexualmente. A CPI identificou, em mais de seis meses de investigação, quase duas dezenas de locais em capitais e cidades do interior do país onde crianças e adolescentes trabalham como prostitutas e são exploradas por pessoas envolvidas inclusive com tráfico de armas e seres humanos. Mais de 10 inquéritos abertos, nove pessoas presas em flagrante e mais de 300 casas de entretenimento noturno, entre bares, boates e saunas, vistoriadas pelos agentes da Polícia Federal na Operação Tamar.

LINCE II

A Polícia Federal realizou a Operação Lince no dia 23 de junho, em Ribeirão Preto/SP, com o objetivo de prender integrantes de uma quadrilha especializada na adulteração de combustíveis e roubo de cargas, que atuava por pelo menos dois anos. Foram cumpridos 6 mandados de prisão temporária e 30 mandados de busca e apreensão. Dois delegados federais e um agente federal foram presos na cidade paulista.

PENSACOLA

Uma investigação sobre fraude em vestibulares e em concursos públicos foi encerrada no dia 23 de junho com a prisão de 14 pessoas na Operação “Pensacola”, iniciada há mais de 1 ano no Acre. Os integrantes da quadrilha foram presos em São Paulo, Brasília e Goiás. A investigação iniciou em uma fraude do vestibular do curso de Medicina, no ano de 2001, na Universidade Federal do Acre. Os criminosos utilizavam a modalidade de “cola” eletrônica, usando um sofisticado esquema de envio de mensagens, contendo os gabaritos, para pagers e visores de relógios digitais. Segundo apurou a Polícia Federal, era cobrado de 6 a 15 mil reais por aluno.

CASO UNAÍ

Investigação da Polícia Federal que prendeu oito pessoas, entre executores, intermediários e mandantes do assassinato de dois fiscais do Trabalho e um motorista do órgão, ocorrido em 28 de fevereiro. As prisões de sete pessoas ocorreram em 27 de julho e a de Norberto Mânica, apontado pelas investigações como o mandante do crime, ocorreu em 13 de agosto.

OPERAÇÃO "ORCRIM ESA"

No dia 05 de agosto a Operação “Orcrim ESA” cumpriu 33 mandados de busca e apreensão e prisões temporárias. Foram presas 22 pessoas, acusadas de desvio de verbas públicas federais, formação de quadrilha, corrupção, grilagem de terras, exploração de minérios, exploração clandestina de madeiras e concussão. Dentre os presos está o ex-senador por Rondônia, Ernandes Amorim, considerado um dos principais membros da organização criminosa que atuava na cidade de Ariquemes, a 200 km da capital Porto Velho. Amorim é pai da atual prefeita da cidade, Daniela Amorim, que também teve mandado de busca e apreensão cumprido em sua residência. A quadrilha trabalhava com desvios de verbas públicas federais e estaduais, especificamente as relacionadas a obras públicas. O prejuízo estimado pelos investigadores da PF gira em torno de 18 milhões de reais. O “esquema” da quadrilha girava em torno do superfaturamento das obras e até licitações fantasmas, entre outros crimes, todos no estado de Rondônia. Uma das pessoas presas, Albertina Franco de Melo Almeida, é a titular da Secretaria de Finanças da cidade de Ariquemes.

ZUMBI

Foi desencadeada no dia 6 de agosto, no estado do Pará, a operação denominada “Zumbi”. Foram presas 16 pessoas, entre elas duas servidoras do INSS. Também foram realizados 25 mandados de busca e apreensão. A envolveu as cidades de Castanhal, Maracanã, Santa Isabel e Igarapé Açu. A Polícia Federal contou com a participação de 100 homens. A quadrilha ativava benefícios suspensos por falta de movimentação, muitos deles por óbito, cadastrando procuradores para receber o dinheiro. Alguns destes procuradores eram parentes dos beneficiários e outros nem mesmo existiam. Os presos são acusados de formação de quadrilha, inserção de dados falsos para fins previdenciários e lavagem de dinheiro.

ALBATROZ

A Polícia Federal deflagrou no dia 10 de agosto, em Manaus/AM e São Paulo, a “Operação Albatroz”, para cumprir 32 mandados de busca e apreensão e 20 mandados de prisão temporária contra membros de uma organização criminosa que atuava principalmente na fraude de licitações públicas no Estado do Amazonas. Mais de dois anos de investigações da PF desvendaram o esquema de fraudes que funcionava por meio da Comissão Geral de Licitação do Estado do Amazonas (CGL). O líder desse esquema seria o deputado estadual Antônio do Nascimento Cordeiro, que não foi preso por possuir imunidade parlamentar, mas foi indiciado. A Operação Albatroz mobilizou uma equipe da Receita Federal e 174 policiais federais de vários estados para o cumprimento dos mandados.

FAROL DA COLINA

Teve início no dia 17 de agosto com o objetivo de combater crimes financeiros, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Ocorreu simultaneamente em 8 estados e envolveu 800 policiais federais de todo o país. A ação foi resultado do trabalho da Força-Tarefa que envolve a Polícia Federal, a Receita Federal, o Banco Central, e o Ministério Público Federal. Foram expedidos 215 mandados de busca e apreensão e 123 de mandados de prisão temporária pela 2ª Vara Federal de Curitiba nos estados de Amazonas, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
A operação “Farol da Colina” aconteceu como desdobramento das investigações realizadas desde 1997 no chamado “caso Banestado”, e levou este nome devido à tradução livre de Beacon Hill, a empresa que seria uma das maiores beneficiárias de contas abertas na agência do Banestado em Nova York.

CAVALO DE TRÓIA II

A Polícia Federal prendeu no dia 20 de outubro uma quadrilha de hackers, internautas e laranjas, que desviou R$ 240 milhões de bancos públicos e privados do país este ano, pela internet. A PF prendeu 64 pessoas nas cidades do Pará, Tocantins, Maranhão e Ceará, a quadrilha agiu em várias cidades pobres dos quatro Estados. Entre “os cabeças” da quadrilha estão Fábio Florêncio, que encomendou programas de computador para desviar dinheiro pela internet, e Athaíde Evangelista, que teria criado um dos programas, o Disney.com, para a realização das fraudes.

PARDAL

A Polícia Federal em Curitiba, através da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, desencadeou no dia 25 de outubro, a Operação Pardal, com o fim de combater o contrabando e o descaminho. Foram presos Fabio Passarin Dutra, Rita Tereza Prestes da Cruz, Nelson Ypólito, Kátia Prestes da Cruz e Cristiane Gusso da Rocha, autuados por infração aos art 334 e 288 do Código Penal Brasileiro. Eles faziam parte de uma quadrilha especializada em introduzir ilegalmente mercadorias de informática oriundas do Paraguai. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal de Curitiba, que resultaram em uma das maiores apreensões do ano em equipamentos de informática, tais como compu-tadores, impressoras, motherboards, placas de vídeo, processadores e notebooks. Os alvos da operação policial foram a loja MG Informática, localizada no bairro Capão Raso, e a loja FD Informática, situada o bairro Hugo Lange, ambas nesta Capital. Também houve buscas em uma residência que servia de depósito do equipamento, na cidade de Colombo, região metropolitana de Curitiba.

MUCURIPE

A Polícia Federal desarticulou no dia 25 de outubro uma quadrilha que movimentava mais de R$ 1 milhão por mês com o tráfico internacional de mulheres nas cidades de fortaleza, Recife e Dortmund, na Alemanha. A operação, batizada de Mucuripe — nome de uma praia do Ceará —, prendeu 11 pessoas que negociavam programas com mulheres brasileiras por meio de um site de uma agência de turismo alemã.

CHACAL

A Divisão de Comunicação Social do Departamento de Polícia Federal recebeu, no dia 13 de dezembro de 2005, o ofício nº 4787/05-jsp assinado pela Juíza Federal Substituta da 5ª Vara Federal Criminal, MM Margarete Morales Simão Martinez Sacristan, determinando que sejam tomadas providências para que cesse imediatamente qualquer forma de divulgação de dados pertinentes aos fatos e pessoas envolvidas nos autos do processo nº 2004.61.81.001452-5, IPL nº 12/0352/04-DRCOR/DELEFIN/SR/DPF/SP. Para atender à determinação, foram tiradas do ar mais de 400 páginas do sítio da Divisão de Comunicação Social.
Veja o ofício.

POROROCA

A operação teve início no dia quatro de novembro, quando 25 pessoas foram presas no Amapá, Minas Gerais, Pará e Distrito Federal, acusadas de participar de uma quadrilha que fraudava licitações. Entre os presos acusados de participar da quadrilha estão o ex-senador pelo Amapá Sebastião Rocha (PDT) e o Ex-preiteiro paraense Fernando de Souza Flexa Ribeiro, que assume mandato de senador em janeiro, na vaga do senador Duciomar Costa (PTB-PA), prefeito eleito de Belém. A quadrilha fraudou licitações de pelo menos 17 grandes obras públicas no Amapá, que juntas totalizam R$ 103 milhões, segundo as investigações conduzidas pela Operação Pororoca. Desde então mais 7 pessoas foram presas, entre elas os prefeitos de Macapá, João Henrique (PT); e de Santana, Rosemiro Rocha (PDT).

CAPELA

A Polícia Federal realizou no dia cinco de novembro a Operação Capela, em São Paulo, que consistiu no cumprimento de 18 mandados de busca e apreensão em 9 endereços de depósitos utilizados pelo comerciante Law Kim Chong. Os mandados, expedidos pela Justiça Federal de São Paulo, foram cumpridos no mesmo dia. Durante a operação ocorreram 6 prisões em flagrante, incluindo 2 sobrinhas de Chong. No escritório e no depósito principais de Law Kim Chong, localizados no Shopping 25 de Março, nrº 02, foram apreendidas grandes quantidades de pedras preciosas classificadas como esmeraldas, avaliadas inicialmente no valor aproximado de US$ 2.000.000,00 (dois milhões de dólares). Em outro depósito localizado na rua do Bucolismo, nrº 77, o qual mede aproximadamente trinta mil metros quadrados, foi apreendida grande quantidade de mercadoria sem documentação regular. Também foi encontrada neste depósito uma fábrica de relógios falsificados, que funcionava clandestinamente nos fundos do depósito. Dois imigrantes ilegais da China, que trabalhavam de maneira irregular no local foram detidos. Parte do material apreendido deve ser enviado para análise em Brasília. As mercadorias foram entregues à Receita Federal.

POEIRA NO ASFALTO

A Polícia Federal, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, iniciou no dia oito de novembro pela manhã no Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná a Operação “Poeira no Asfalto”, para desmantelar uma das principais quadrilhas especializadas em fraudar e falsificar combustíveis no país. A atuação dos fraudadores contava com a participação de uma rede de servidores públicos, dentre eles policiais rodoviários federais, civis e militares, fiscais de tributos estaduais e fiscais do meio ambiente.

CATARATAS

Operação conjunta da Receita Federal, com o suporte da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, com o objetivo de combater o contrabando, o descaminho e outros crimes ocorridos na região da fronteira Brasil-Paraguai. A operação, iniciada em 08 de novembro, já realizou milionárias apreensões de mercadorias contrabandeadas, além de drogas e munições, e causou diversos atos de mobilização e protesto na Ponte Internacional da Amizade por parte de lojistas, sacoleiros, mototaxistas e até da Prefeitura de Ciudad del Este, no lado paraguaio. A operação não tem data definida para terminar.

MIDAS

Desencadeada em 10 de novembro pela força-tarefa previdenciária em Mato Grosso, composta pela Polícia Federal, Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal. Foram presas 10 pessoas e cumpridos 20 mandados de busca e apreensão nos estados do Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Os presos são acusados de fraudes no setor de arrecadação do INSS, que eram cometidas por empresários, advogados e intermediários, e tinham a participação do Procurador-chefe da Procuradoria Especializada do INSS em Mato Grosso, Álvaro Marçal Mendonça, preso em Itajaí/SC. Ele seria o principal facilitador na liberação indevida de certidões negativas de débito. A ação contou com o apoio de auditores fiscais da Previdência.

CATUABA

Ação conjunta da PF com a Secretaria da Receita Federal e a Procuradoria da República na Paraíba. Prendeu, em 12 de novembro, em nove estados, 58 pessoas, das quais, 26 servidores públicos. Foram cumpridos 83 mandados de busca num total de 32 municípios. Entre os envolvidos estão sócios e funcionários de empresas de bebidas, supostos “laranjas”, servidores de Secretarias de Fazenda estaduais e funcionários de bancos. Daniel dos Santos Moreira, vulgo “Daniel da Coroa” é apontado pelas investigações como o cabeça da organização criminosa. Foram apreendidos documentos e computadores na empresa dele, a Engarrafadora Coroa 82, localizada no município de Patos, a 300 km da capital João Pessoa. Foi apreendido também o Avião Carajá pertencente ao empresário, que possui ainda outras 39 empresas investigadas, inclusive em nome dos chamados “laranjas”, além de bebidas sem o selo do IPI ou com selo falsificado. As ações aconteceram na Paraíba, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Goiás. Participaram da operação aproximadamente 300 policiais federais e 50 auditores da receita federal. Os presos são acusados de sonegação fiscal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e falsificação de documentos.

FARAÓ

Operação da Polícia Federal que prendeu no dia 18 de novembro oito pessoas que seriam responsáveis pelo desvio de mais de R$ 31 milhões da folha de funcionários públicos do Estado de Roraima (gafanhotos). Sete buscas e prisões aconteceram em Boa Vista (RR) e uma em Manaus (AM). Dos oito presos, quatro eram funcionários públicos: dois ex-secretários da Fazenda um ex-secretário do Tesouro de Roraima além do ex-gerente da agência do Banco do Brasil. Segundo a investigação, os sócios da empresa NSAP, também presos, foram autorizados pelos ex -secretários de Estado a movimentarem as contas para o pagamento dos funcionários públicos do Estado de Roraima. A Empresa teria desviado verba pública também através de funcionários fantasmas ligados a diversas autoridades de Roraima. O caso, já apurado pela Polícia Federal em novembro de 2003 através da “Operação Praga do Egito”, culminou com o indiciamento do ex-governador Neudo Campos e outras autoridades do Estado. Segundo Laudo de Exame Econômico-Financeiro do Setor Técnico Científico (Setec) da Superintendência Regional de Roraima, com a Operação Praga do Egito (Gafanhoto) e Operação Faraó já foram apurados desvios, do erário público, que chegam a um montante de R$ 80.466.104,20 (oitenta milhões, quatrocentos e sessenta e seis mil, cento e quatro reais e vinte centavos).

ÁGUIA II

A Polícia Federal cumpriu 19 mandados de prisão, dos 21 expedidos por determinação do juiz da 4ª. Vara Federal, em Manaus. As prisões são resultado das investigações da PF em Manaus, que resultaram na Operação Águia (3 julho de 2003). A PF constatou que policiais civis da região estavam envolvidos com tráfico de drogas. O Ministério Público, após recebimento do inquérito, ofereceu denúncia que resultou, agora, na prisão de 14 policiais civis e 5 traficantes. Dois continuam foragidos.

24 de novembro – Operação prende delegados em São José dos Campos

No dia 24 de novembro, em uma ação que envolveu 40 policiais federais, foi preso o ex-delegado-chefe da PF em São José dos Campos (SP), Marcos Vinícius Deneno, suspeito dos crimes de extorsão, corrupção e formação de quadrilha. Durante a operação também foi preso, em flagrante, o delegado Reinaldo Ragazzo Boarim, por posse ilegal de armas de calibre restrito. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão na residência dos delegados, de três agentes federais, empresas e na própria delegacia. A ação aconteceu depois de cerca de seis meses de investigações desenvolvidas pela Diretoria de Inteligência Policial (DIP), que recebeu denúncias feitas ao Ministério Público Federal depois da Operação Anaconda.

OPERAÇÃO MASCATES

Em operação conjunta com a Receita Federal, a Polícia Federal deflagrou em 29 de novembro a Operação Mascates, para desmontar um esquema de importação ilegal de mercadorias, (contrabando e descaminho) e sonegação fiscal. Foram presas 13 pessoas, sendo 10 em Goiânia (GO) e três em Foz do Iguaçu (PR), com 29 mandados de busca e apreensão cumpridos em Goiânia, Foz do Iguaçu e Brasília. Um ano e meio de investigações desvendou o esquema de legalização das mercadorias contrabandeadas, principalmente produtos de informática e eletrônicos, com o uso de Guias de Arrematação de leilões da própria Receita Federal, além de notas frias. Estima-se que a maior parte dos produtos comercializados nas lojas investigadas tenha origem ilegal, e que o grupo movimentou, só em 2003, R$ 55 milhões. Um Policial Rodoviário Federal também foi preso.

OPERAÇÃO PERSEU

Em 1º de dezembro a Força-Tarefa Previdenciária composta pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e INSS prendeu 12 pessoas que fariam parte de um grupo criminoso envolvido em sonegação de impostos e de contribuições previdenciárias que somariam R$ 150 milhões. A ação, batizada de Operação Perseu, foi iniciada simultaneamente em oito estados (Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Paraná), com a participação de mais de 350 Policiais federais e 67 Auditores-Fiscais da Previdência Social. As investigações concentram-se no Grupo Margem, o segundo maior frigorífico do país, com 21 unidades industriais e faturamento bruto anual de R$ 2,3 bilhões. Além de sócios e funcionários da empresa, um auditor-fiscal também foi preso.

OPERAÇÃO SENTINELA

A Operação Sentinela foi deflagrada em 02 de dezembro para desarticular uma quadrilha que fraudava licitações realizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O grupo investigado, composto por empresários e servidores públicos de área administrativa do TCU, fraudava licitações naquele órgão, além de exercer advocacia administrativa para aprovação de parecer favorável às empresas que são alvo de investigação: Brasfort, Reman Segurança, Confederal, Montana e Sitran. Foram presas 10 pessoas e cumpridos 15 mandados de busca e apreensão. Dos 10 presos, quatro eram servidores públicos.

OPERAÇÃO CASTELO

A Operação Castelo aconteceu no dia 3 de dezembro no estado de Goiás, e visou reprimir o tráfico internacional de seres humanos. Foram presas sete pessoas, a partir de denúncia sobre o embarque de mulheres aliciadas para prostituição na Espanha. Também foram cumpridos 16 Mandados de Busca e Apreensão em estabelecimentos comerciais e residências.

OPERAÇÃO FAROESTE

A Operação Faroeste, realizada no dia 7 de dezembro, teve como objetivo desarticular uma quadrilha especializada em grilagem de terras públicas no oeste do Pará, especialmente na cidade de Santarém. Foram 18 pessoas presas, sendo 8 servidores do INCRA. Entre os presos estava o superintendente do órgão no Pará, José Roberto de Oliveira Faro.

OPERAÇÃO MAR AZUL

A Operação Mar Azul foi deflagrada no dia 07 de dezembro e foi resultado de investigações realizadas pela Força Tarefa Previdenciária, composta pela PF, Ministério Público Federal e INSS. Foram presos dois auditores fiscais da Previdência Social e dois empresários do ramo de navegação, nas cidades do Rio de Janeiro, de Niterói e de Vassouras, na Região Serrana.

CAVALO DE AÇO

A Polícia Federal, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal realizou no dia 9 de dezembro a Operação Cavalo de Aço nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Bahia. O objetivo era desarticular uma organização criminosa que atuava no roubo de cargas e veículos. A base da operação foi o estado do Espírito Santo, onde as investigações foram desenvolvidas durante 6 meses.

SAIA JUSTA

A operação Saia Justa foi realizada no dia 13 de dezembro e prendeu pessoas envolvidas em um esquema de fraude ao Instituto Nacional do Seguro Social. A quadrilha fazia inclusões no sistema do INSS de vínculos empregatícios inexistentes, majorações de tempo de serviço, conversões de atividades profissionais especiais para gerar aposentadorias com menor tempo de serviço e concessões de aposentadorias abaixo da idade limite. A fraude causava um prejuízo de R$ 600 mil reais por ano.

FÊNIX

A Operação Fênix foi deflagrada dia 15 de dezembro pela Força-tarefa Previdenciária, composta por integrantes da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Ministério da Previdência Social. A ação teve por finalidade desbaratar uma organização criminosa formada por médicos particulares e segurados de benefícios por incapacidade, cujo objetivo principal era fraudar a Previdência Social.

Operações 2005

Alcatéia

Desencadeada no dia 14 de janeiro, a Operação Alcatéia prendeu 11 pessoas envolvidas com a alteração de chassis de ônibus e caminhões. A base da quadrilha era a cidade de Divinópolis (MG), mas as investigações mostram que o grupo atuava em 15 estados brasileiros. Além da acusação da alteração de chassis, a quadrilha era acusada pelos crimes de roubo de cargas e caminhões, desmanche de carros, e sonegação fiscal.

Predador

A Operação Predador, que aconteceu no dia 28 de janeiro, desmontou uma quadrilha que desviava verbas do Conselho Federal de Enfermagem. Com ações nos estados do Rio de Janeiro, Piauí, Goiás, Alagoas, Rio Grande do Norte e Sergipe, foram presas 15 pessoas, entre elas o presidente do Cofen, Gilberto Linhares. A quadrilha era acusada de desviar verbas do Conselho através de licitações superfaturadas, além de outros crimes. As investigações mostraram que o desvio chegou próximo aos R$ 50 milhões de reais.

Petisco

Realizada no dia 02 de fevereiro, a Operação Pestisco contou com a participação de 250 agentes da Polícia Federal de Brasília, Rio e Campos, além de 120 homens da Polícia Militar. A ação desarticulou uma quadrilha do tráfico de drogas que atuava na cidade de Campos (RJ) e outros municípios do interior fluminense, e movimentava cerca de R$ 2,5 milhões por mês com a venda de 30 quilos de cocaína e meia tonelada de maconha. Ao todo foram presas 43 pessoas.

Pretorium

A Operação Pretorium foi desencadeada no dia 10 de fevereiro e prendeu 7 pessoas envolvidas em um esquema de corrupção que funcionava dentro do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima. Entre as irregularidades descobertas estavam “viagens fantasmas”, pagamento irregular de diárias e horas-extras e desvio de verbas públicas destinadas às eleições de 2004, além de um esquema de repasse de salários.

Big Brother

A Operação Big Brother prendeu em no dia 15 de fevereiro cinco pessoas envolvidas com um esquema que fraudava documentos para tentar obter o pagamento de títulos da dívida pública da Petrobrás e Eletrobrás. Somente em um dos casos, o grupo tentou obter, fraudulentamente, R$ 600 milhões. Ao todo, as ações judiciais descobertas durante as investigações totalizavam quase R$ 1 bilhão. Graças ao trabalho das estatais e da PF, os saques dos valores foram evitados.

Clone

A Operação Clone foi desencadeada no dia 16 de fevereiro em Brasília (DF) para prender uma quadrilha que lesava centenas de correntistas por meio de fraudes bancárias. Quatro pessoas foram presas. De acordo com as investigações, o grupo executava fraudes através da Internet e obtinha, através de empregados dos bancos, os saldos e dados pessoais dos clientes a serem lesados. O principal alvo da quadrilha era a Caixa Econômica Federal, mas foram registradas ocorrências contra correntistas do Banco do Brasil, Itaú e Bradesco no Distrito Federal e nos estados do Rio de Janeiro, Goiânia, Ceará e São Paulo. Os valores desviados podem chegar a 10 milhões de reais.

Terra Nostra

Realizada no dia 17 de fevereiro, a Operação Terra Nostra contou com a participação de 150 policiais federais. Foi desmontada uma quadrilha que fazia grilagem de terras em áreas sem título de domínio no norte do estado de Tocantins. Os acusados agiam de forma ordenada, falsificando documentos relativos à posse e propriedade das terras, forjando contratos de cessão de direitos de posse a fazendeiros de outros estados e, pressionando, com ameaças de violência, os interessados que efetuavam a negociação a desistirem da compra, recebendo de volta menos da metade do valor pago. Foram presas 15 pessoas.

Caronte

A Força Tarefa no Pará, constituída pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Ministério da Previdência Social, realizou no dia 18 de fevereiro a Operação Caronte. O objetivo era prender servidores públicos do INSS, advogados e empresários que fraudavam a Previdência Social através da emissão irregular de Certidões Negativas de Débito. Foram presas 22 pessoas e cumpridos 20 mandados de busca e apreensão.

Ajuste Fiscal

A Operação Ajuste Fiscal aconteceu no dia 24 de fevereiro e resultou na prisão de 11 auditores fiscais da Secretaria de Receita Previdenciária (antiga Gerência do INSS) do Ministério da Previdência. A suspeita é que o grupo tenha causado um prejuízo de R$ 1 bilhão aos cofres da Previdência, referente a dívidas que deixaram de ser cobradas de empresas nos últimos dez anos mediante pagamento de propinas.

Dragão

Desencadeada no dia 18 de março, a Operação Dragão prendeu cinco empresários do ramo de extração de areia. Eles estavam envolvidos com crimes de corrupção, formação de cartel, sonegação fiscal e usurpação de matéria-prima da União por meio da extração irregular de areia.

A Operação Buritis prendeu no dia 31 de março, 29 pessoas envolvidas com um esquema de corrupção que envolvia policiais rodoviários federais e empresários do setor de transportes. Participaram da ação 160 policiais federais do Piauí, Maranhão, Ceará, Pernambuco e Brasília. Os presos foram acusados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, concussão, prevaricação, violação de sigilo funcional e formação de quadrilha.

A operação Março Branco foi realizada no dia 05 de abril pela Superintendência da Polícia Federal no Paraná juntamente com a Secretaria de Segurança Pública do estado. A ação prendeu uma quadrilha especializada no patrulhamento armado de fazendas ocupadas por membros do Movimento dos Sem Terra (MST) e sua conseqüente desocupação forçada, bem como tráfico internacional de armas e violações aos Direitos Humanos. Oito pessoas foram presas, e houve a apreensão de armas de diversos calibres usados pelos membros da organização.

A Operação Tango, desencadeada no dia 11 de abril, prendeu integrantes de uma quadrilha envolvida com crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Cerca de 300 policiais federais atuaram na operação, que aconteceu simultaneamente no Rio Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Tocantins e Paraíba. Ao todo 13 pessoas foram presas. O grupo agia criando créditos tributários “frios”, que eram oferecidos a empresas com dificuldades financeiras, os quais seriam utilizados na compensação de obrigações fiscais.

Castanhola

Com objetivo de desarticular uma quadrilha que atuava no tráfico internacional de mulheres para Espanha e Portugal, a Operação Castanhola foi realizada no dia 14 de abril. Foram 7 pessoas presas na cidade de Anápolis. Também aconteceram ações de repressão na Espanha e Portugal, que resultaram na prisão de 5 pessoas na cidade de Santander (Espanha).

Hidra

A Operação Hidra foi a maior ação da história da Polícia Federal para combate ao crime de contrabando e descaminho. Desencadeada no dia 04 de maio, a operação prendeu 67 pessoas e contou com a participação de mais de 750 policiais federais. A quadrilha que foi alvo da ação tinha como base principal a cidade de Maringá, além de ramificações em outras cidades do Paraná e do estado de Mato Grosso do Sul.

Guabiru

A Operação Guabiru prendeu no dia 17 de maio 26 pessoas envolvidas com um esquema de desvio de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação que deveria ser usado para a compra de merenda escolar em municípios alagoanos. Entre os presos, 8 eram prefeitos municipais e 4 eram ex-prefeitos.

Curupira

A Operação Curupira deflagrada em 02 de junho desarticulou uma das maiores organizações criminosas do país, composta por madeireiros e despachantes especializados na extração e transporte ilegal de madeira mediante corrupção de servidores públicos do Ibama e da Fundação Estadual do Meio Ambiente de Mato Grosso (Fema). De acordo com levantamentos de analistas ambientais do Ibama, a quadrilha teria transportado um volume de madeira avaliado em R$ 890 milhões.

Anjo da Guarda

A Operação Anjo da Guarda cumpriu no dia 7 de junho, 18 mandados de busca e apreensão em oito estados, com o objetivo recolher material de informática, fitas e CD’s contendo pornografia infantil. m material de pedofilia. O professor de lutas marciais Anderson Luís Juliano Borges Costa, de 33 anos, foi preso por ter produzido, divulgado e trocado no exterior, via internet, fotos e vídeos de atos sexuais com menores de idade.

Panorama

A Operação Panorama prendeu integrantes de uma organização criminosa que facilitava a imigração ilegal de estrangeiros para território brasileiro. Desencadeada no dia 8 de junho, a ação contou com a participação de 140 policiais federais e resultou na prisão de 26 pessoas nos estados do Paraná e Mato Grosso. Conforme as investigações, os estrangeiros obtinham visto para permanência no país, baseados em casamentos simulados com brasileiras aliciadas para tal fim. Estes estrangeiros, uma vez estabelecidos em território brasileiro, dedicavam-se à realização das mais diversas fraudes.

Cevada

Deflagrada pela Polícia Federal com apoio da Receita e Ministério Público, a Operação Cevada prendeu 70 pessoas envolvidas em um esquema criminoso que beneficiava empresas ligadas ao grupo Schincariol. O grupo era investigado por crimes de formação de quadrilha, sonegação fiscal e fraude no mercado de distribuição de bebidas. Segundo estimativa da Receita Federal, a sonegação foi de aproximadamente 1 bilhão de reais nos últimos cinco anos. A operação aconteceu nos estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Tocantins e Pará.

Tentáculos

A Operação Tentáculos foi desencadeada em conjunto pela Polícia Federal e pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná no dia 16 de junho. Foram presos integrantes de uma quadrilha que atuava principalmente como grupo de extermínio, além de cometer crimes como tráfico de drogas, de armas e roubo a veículos, entre outros. Além das prisões, foram apreendidas armas, veículos, drogas, jóias, celulares, cheques e dinheiro.

Tâmara

Realizada no dia 17 de junho, a Operação Tâmara desmontou uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de entorpecentes, cuja maioria dos membros tinha origem árabe. O grupo atuava na América do Sul e Europa, e enviava quinzenalmente, a partir do Brasil, uma média de 60 quilos de cocaína para países europeus e do Oriente Médio. A operação contou com 200 policiais federais que cumpriram mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Mercúrio

A Operação Mercúrio foi executada no dia 27 de junho e teve como objetivo interromper um esquema de corrupção que envolvia empresários, empregados de empresas de transporte de carga e de passageiros e policiais rodoviários federais. A investigação demonstrou que, mediante pagamento, policiais rodoviários liberavam o tráfego de veículos com diversas irregularidades, como excesso de carga, falta de manutenção, porte de documentos falsificados, chassis adulterados, placas clonadas e até roubados. A ação teve a participação de 200 policiais federais, além do apoio de 70 policiais rodoviários federais.

Monte Éden

Desencadeada no dia 30 de junho, a Operação Monte Éden teve o apoio da Receita Federal, do Ministério Público Federal e de autoridades do governo uruguaio, e prendeu integrantes de um esquema de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação fiscal. As ações aconteceram nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Ceará, Pernambuco e Paraná. No total, 500 policiais federais, além de mais de 50 servidores da Receita Federal, participaram da operação.

Narciso

Em 14 de julho a Polícia Federal, Receita Federal e o Ministério Público Federal, desencadearam a operação Narciso, para cumprimento de 33 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão temporária em São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e Paraná. O objetivo da ação seria impedir a continuidade do crime de sonegação fiscal da loja Daslu, localizada em São Paulo. Segundo as investigações, iniciadas na Receita Federal, os produtos vendidos na loja eram adquiridos de empresas importadoras que subfaturavam as mercadorias estrangeiras para diminuir a incidência de Imposto de Importação, além do IPI, levando prejuízo na operação de revenda à Daslu. Os crimes verificados são: formação de quadrilha, falsidade material e ideológica, crimes contra a ordem tributária. É investigada ainda a possível sonegação fiscal sobre o lucro da empresa Daslu. Três pessoas foram presas.

Confraria

No dia 21 de julho a PF, com o apoio da Controladoria-Geral da União e Ministério Público Federal, iniciou a Operação Confraria para desarticular uma organização criminosa que atuava na Paraíba, Pernambuco, Ceará e Piauí. A CGU identificou desvios de pelo menos R$ 13 milhões em licitações de obras públicas. Seis pessoas foram presas.

Lion Tech

Em operação conjunta com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, a PF desencadeou no dia 03 de agosto a Operação Lion Tech para desarticular uma quadrilha que praticava fraudes para obter restituições indevidas de imposto de renda. Estima-se que a fraude tenha alcançado o montante de 2 milhões de reais.

Falsário

A Operação Falsário prendeu no dia 04 de agosto integrantes de um grupo acusado de fraudar a Previdência Social. Eles obtiam benefícios de auxílio doença mediante o uso de atestados e exames médicos falsos. As ações da Polícia Federal ocorreram nas cidades de São Paulo, Suzano, Salto e São Vicente. Quatro pessoas foram presas, dentre elas dois servidores do INSS.

Macunaíma

A Operação Macunaíma foi desencadeada no dia 05 de agosto em todo o país para reprimir crimes contra o Patrimônio Histórico Nacional. Foram realizadas ações de fiscalização em feiras de antiguidade e artesanato, sítios arqueológicos, portos e aeroportos, além de palestras e ações de conscientização da população para a gravidade dos crimes contra o patrimônio.

Babilônia

A Operação Babilônia prendeu no dia 05 de agosto no estado de Goiás integrantes de uma quadrilha internacional envolvida com o tráfico de seres humanos. A ação aconteceu simultaneamente na Espanha, com a prisão de uma envolvida. Ao todo foram presas sete pessoas.

Matinta Perêra

A Operação Matinta Perêra, desencadeada no dia 05 de agosto, foi resultado de uma investigação que comprovou o envolvimento de auditores da Delegacia Regional do Trabalho no Pará num esquema com empresários do Estado que tinha por objetivo fraudar as fiscalizações e evitar o pagamento de multas por infrações trabalhistas. Foram identificadas mais de quinze empresas que se beneficiaram do esquema montado pelos auditores.Cerca de cem policiais dos Estados do Pará, Amapá, Maranhão e do Distrito Federal participaram da operação.

Encaixe

A Polícia Federal desencadeou no dia 11 de agosto a Operação Encaixe para desarticular uma quadrilha especializada na clonagem de cartões de bancos, que eram usados para movimentações entre contas e saques em caixas eletrônicos, principalmente da Caixa Econômica Federal. O grupo atuava desde 2003 em Belo Horizonte e interior de Minas Gerais, e também no Espírito Santo.

Caá-Ete

A Operação Caá-Ete, realizada no dia 15 de agosto, teve como objetivo de desmantelar uma organização criminosa voltada ao contrabando e falsificação de agrotóxicos. A quadrilha era formada por empresários e funcionários públicos, e atuava no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Goiás. Cerca de 200 policiais federais participaram desta que foi a primeira grande ação da PF para combater este tipo de crime no país.

Curupira II

A Operação Curupira II foi desencadeada no dia 18 de agosto e foi resultado de investigações posteriores a primeira ação, ocorrida em 02 de junho. Foram presos membros de uma quadrilha composta por madeireiros, despachantes e contadores que se articulavam para corromper funcionários do IBAMA e, assim, obter vantagens indevidas no transporte de madeiras e na aprovação ilícita de planos de manejo florestal, chancelados pelo órgão com o objetivo de gerar créditos fictícios de madeira.

Serraluz

A Operação Serraluz desbaratou no dia 22 de agosto uma grande quadrilha envolvida com o tráfico de drogas e de armas. Sediados no Rio Grande do Sul, os integrantes do grupo cometiam uma série de outros delitos com a finalidade de angariar fundos. Há registro de crimes de latrocínio, furto de explosivos e munições, assaltos a residências, carros fortes, instituições bancárias e comerciais, roubo de cargas, além de corrupção e lavagem de dinheiro. A ação foi desenvolvida em parceria pela PF com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul.

Pégasus

Desencadeada no dia 25 de agosto, a Operação Pégasus prendeu integrantes de uma organização criminosa especializada em invadir contas bancárias através da Internet. A ação aconteceu nos estados de Goiás, Pará, Distrito Federal, Tocantins, Maranhão, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. Os fraudadores, conhecidos popularmente como ‘hackers’ ou ‘crackers’, causavam prejuízos a correntistas de todas as grandes instituições bancárias no país desde 2001, e alguns deles já tinham sido presos em outras operações realizadas pela Polícia Federal.

Roupa Suja

A Polícia Federal, em ação conjunta com o Ministério Público Federal, deflagrou no dia 25 de agosto a Operação Roupa Suja para desbaratar cartéis que fraudavam licitações públicas em duas frentes: nos contratos de prestação de serviços de lavanderia para hospitais públicos do Rio de Janeiro e na concorrência para a compra de insumos para retrovirais (principalmente do coquetel anti-aids) pelos laboratórios estaduais do Rio. Foram 11 pessoas presas.

Trevo

A Polícia Federal deflagrou na manhã do dia 31 de agosto a Operação Trevo, com o objetivo de desarticular grupos que atuam no Maranhão em atividades de jogo ilegal e crimes conexos como sonegação fiscal, corrupção e lavagem de dinheiro. Mais de 400 policiais participaram da ação, que recolheu documentos e máquinas eletrônicas, além de prender 20 pessoas.

Anjo da Guarda II

A segunda fase da Operação Anjo da Guarda prendeu no dia 31 de agosto, cinco pessoas acusadas de produzir e divulgar através da Internet fotos e vídeos contendo pornografia infantil. Os policiais chegaram aos acusados graças às apreensões realizadas no dia 07 de junho deste ano, na primeira fase da operação.

Fronteira Legal

A Operação Fronteira Legal foi realizada em Boa Vista/RR no dia 30 de agosto e coibiu a prática de contrabando, armazenagem e venda de combustível procedente da Venezuela. A ação contou com a participação de 14 policiais e resultou na prisão de 10 pessoas e na apreensão de 3.660 litros de gasolina; uma espingarda calibre 28; um revólver calibre 32; 15 veículos, entre outros materias.

Mercado Negro

A Força-Tarefa Previdenciária, composta pela Polícia Federal, Ministério Público e INSS desencadeou no dia 1º de agosto a operação Mercado Negro, que teve como objetivo acabar com um esquema de concessão de benefícios previdenciários fraudulentos através de agências da Previdência Social no Rio de Janeiro. A quadrilha, capitaneada por um escritório de contabilidade localizado no Mercado das Flores, no centro do Rio de Janeiro, contava com a participação de agenciadores e funcionários da Previdência Social.

Tentáculos III

A Polícia Federal prendeu no dia 06 de setembro os espresários Paulo Gilberto Pacheco Mandelli e Valdoir Pacheco Mandelli acusados de corrupção, formação de quadrilha, receptação e lavagem de dinheiro. Os dois são os homens mais procurados pela Justiça no Estado do Paraná. Paulo tem expedido cinco mandados de prisão preventiva em seu desfavor e Valdoir já havia sido condenado definitivamente a 11 anos de reclusão em regime fechado.

Bye Bye Brasil

A PF desencadeou dia 14 de setembro a operação Bye Bye Brasil para desmontar uma organização criminosa especializada em introduzir brasileiros de forma ilegal no exterior, principalmente nos EUA. 200 policiais cumpriram dezenas de mandados de prisão em Criciúma, base da quadrilha. 26 pessoas foram presas e outras oito são procuradas no exterior com ajuda da Interpol. 15 carros, 6 motos e 2 jet-skis foram apreendidos.

Canaã e Overbox

As operações Canaã e Overbox foram deflagradas simultaneamente no dia 14 de setembro com a missão de cumprir mais de 60 mandados de busca e cerca de 50 mandados de prisão. Entre os presos estão policiais federais, um funcionário da Polícia Federal e servidores da Receita Federal. As organizações criminosas operavam de maneira integrada no Aeroporto Internacional de Guarulhos, falsificando vistos e passaportes, enviando pessoas ilegalmente ao exterior, facilitavam e praticavam contrabando e descaminho.

Trevo II

A operação Trevo II foi deflagrada no dia 22 de setembro em São Luiz com o objetivo de recolher cerca de 300 máquinas caça-níqueis. A atividade de exploração de jogos e caça-níqueis está irregular desde que a justiça considerou inconstitucional a lei estadual que autorizava essa atividade no Maranhão. A operação é continuação da operação Trevo I realizada no dia 31 de agosto.

Dublê

A Polícia Federal e a Receita Federal, com a colaboração do Ministério Público Federal, desmantelaram em 5 de outubro uma organização criminosa atuante na região de Caxias do Sul (RS), com células em diversos estados e no exterior, especializada em descaminho e sonegação fiscal através de exportações fraudulentas. Nove pessoas foram presas, 14 mandados de busca e apreensão cumpridos, e feitos 10 seqüestros de veículos.

Mandrake

Na madrugada do dia 06 de outubro a Polícia Federal no Paraná desencadeou a Operação Mandrake, com o objetivo de desmantelar uma quadrilha especializada em fraudar o INSS. Foram expedidos dois mandados de prisão pela 3ª Vara Federal Criminal desta Capital. Um levantamento preliminar aponta para um prejuízo de aproximadamente R$ 6,6 milhões causados aos cofres públicos pela atuação da quadrilha.

Pedra Bonita

Cerca de 100 policiais federais participaram da operação Pedra Bonita no dia 07 de outubro para prender oito pessoas acusadas de compor um grupo de extermínio que agia na região de Itaboraí (RJ). Durante a ação policial houve resistência e troca de tiros com o sargento da PM Evaldo Lopes Júnior, o “Rambo”, que foi morto. Ele é acusado de chefiar a quadrilha. Um policial federal integrante do Comando de Operações Táticas foi baleado durante o confronto, e uma criança ficou ferida depois da explosão de uma bomba de gás lacrimogêneo. Ambos estão fora de perigo.

Bloqueio

A força-tarefa previdenciária no estado de Pernambuco, integrada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e INSS desencadeou em 05 de outubro a operação Bloqueio. Foram cumpridos cinco mandados de prisão e cinco de busca e apreensão contra uma quadrilha de fraudadores da Previdência Social que atuava em Recife/PE. Entre os presos estão um servidor do INSS e um policial civil.

Campus Limpo

A Polícia Federal, o Ministério Público e a Controladoria Geral da União realizaram em 18 de outubro a operação Campus Limpo com o objetivo de cumprir 15 mandados de busca e apreensão em residências, fundações e empresas ligadas ao Cespe. Cerca de 80 policias realizaram as buscas em Brasília, Rio de Janeiro e Recife.

Ouro Verde

A operação Ouro Verde foi deflagrada em 26 de outubro com o objetivo de desmontar uma quadrilha especializada na falsificação e distribuição de ATPFs. A ação foi um trabalho integrado da Polícia Federal, Ibama, Ministério da Justiça e do Meio Ambiente. 400 policiais cumpriram 78 mandados de busca e apreensão e 43 de prisão nos estados do Pará, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso, Goiás, Rondônia e Rio Grande do Norte.

Argus

A operação Argus foi deflagrada no dia 1º de novembro com o objetivo de cumprir 21 mandados de prisão e vários de busca e apreensão nas cidades de Macapá, Santana e Alenquer/PA. Os presos são acusados de envolvimento com o tráfico de entorpecentes nos estados do Pará e Amapá. A ação contou com 115 policiais federais e com o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar.

Corona

A Polícia Federal desencadeou no dia 2 de novembro a operação Corona com o objetivo de desarticular uma organização criminosa chefiada por italianos possivelmente ligados à "Sacra Corona Unita". O grupo possui diversos empreendimentos no estado do Rio Grande do Norte e é acusado de praticar os crimes de lavagem de valores, crime contra o sistema financeiro, tráfico interno de pessoas, entre outros. Foram presas 14 pessoas e cumpridos 15 mandados de busca e apreensão.

Êxodo

A Polícia Federal desencadeou no dia 03 de novembro a operação Êxodo com o objetivo de desmantelar uma quadrilha especializada em tráfico internacional de seres humanos. A quadrilha aliciava brasileiros para entrada ilegal nos Estados Unidos através do México. Estima-se que 120 pessoas eram enviadas mensalmente pela quadrilha. Foram presas 6 pessoas e cumpridos 13 mandados de busca e apreensão.

Plata

A Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal e apoio do Ministério Público Federal, desencadeou em 4 de novembro a operação Plata visando combater o descaminho e o contrabando de mercadorias em todo o território nacional. A ação contou com 500 policiais federais e 130 servidores da Receita Federal cumpriram 70 mandados de prisão e 99 de busca e apreensão e 74 mandados de sequestro de veículos utilizados pela quadrilha. A quadrilha movimentava, mensalmente, cerca de R$ 55 milhões de reais em artigos eletrônicos, de informática e equipamentos hospitalares.

Centurião

A Polícia Federal deflagrou a operação Centurião no dia 10 de novembro com o objetivo de cumprir 23 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. Entre os presos estão servidores do INSS e um coronel da Polícia Militar. A operação contou com 110 policiais federais e três servidores do INSS. Os funcionários da previdência falsificavam Certidão Negativa de Débito para diversas empresas e prefeituras do estado do Amazonas objetivando que estas participassem de licitações públcas e os municípios recebessem repasses financeiros do governo.

Rio Pardo

Cerca de 50 policiais participaram da operação Rio Pardo que tinha o objetivo de desarticular uma quadrilha que estava loteando área indígena no noroeste do estado do Mato Grosso. Entre os 20 presos estava o Secretário de Habitação de Cuiabá, Oscar Martins.

Ponto Com

A operação Ponto Com desarticulou uma organização especializada em crimes pela internet. Mais de 280 policiais foram mobilizados para cumprir 45 mandados de prisão, 63 mandados de busca e apreensão e um mandado de apreensão de menor. O crime se baseava no ennvio de mensagens eletrônicas, tipo spam, para captura de senhas. A ação foi realizada nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Canil

A operação Canil foi deflagrada no dia 6 de dezembro com o objetivo de combater crimes de contrabando, descaminho, falsificação de documentos, entre outros, nos estados do Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Amazonas. Após investigações, constatou-se um esquema de introdução ilegal de mercadorias vindas do Paraguai e Estados Unidos. Foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão e 22 de prisão foram cumpridos por 172 policiais federais que contaram com o apoio de 50 agentes da Receita Federal.

Breakdown

A operação Breakdown foi desencadeada no dia 6 de dezembro nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná e contou com 90 policiais federais. A ação tinha o objetivo de reunir provas aos inquéritos já instaurados para apurar a prática de contrabando de equipamentos de informática. Foram presas 11 pessoas.

Terra Limpa

A operação Terra Limpa foi deflagrada no dia 6 de dezembro no estado de Rondônia com intuito de por fim a uma quadrilha que agia há 20 anos no Incra daquele Estado em um esquema fraudulento de emissão de documentos de posse de terras da União. Foram presas 11 pessoas, entre eles o ex-superintendente do órgão.

Canil

A operação Canil foi realizada no dia 6 de dezembro para reprimir o contrabando na cidade de Ribeirão Preto. A ação contou com 150 policiais federais e 50 auditores da Receita Federal e resultou em 22 prisões.

Firula

A Polícia Federral deflagrou em 8 de dezembro a operação Firula para desarticular um grande esquema de transações financeiras ilicitas, envolvendo principalmente negociações com jogadores de futebol. O grupo também está envolvido com um esquema internacional de sonegação fiscal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A operação contou com 60 policiais federais que cumpriram cinco prisões e 19 mandados de busca e apreensão.

Anfíbio

Após 11 meses de investigação a Polícia Federal deflagrou a operação Anfíbio no dia 13 de dezembro, nos estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, para reprimir o contrabando de cigarros e outras mercadorias estrangeiras. Além dos 16 mandados de busca e apreensão, a Polícia realizou 17 prisões. A ação contou com 80 policiais federais.

Trinca-Ferro

A Políca Federal, em conjunto com o IBAMA e o Comando Ambiental da Brigada Militar, desarticulou no dia 14 de dezembro uma organização de traficantes de animais silvestres que atuava nos estados do Rio Grande do Sul, Sana Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Batizada de Trinca-Ferro, a operação contou com 65 policiais federais, fiscais do IBAMA e resultou em dez prisões.