quinta-feira, maio 04, 2006

Operações 2005

Alcatéia

Desencadeada no dia 14 de janeiro, a Operação Alcatéia prendeu 11 pessoas envolvidas com a alteração de chassis de ônibus e caminhões. A base da quadrilha era a cidade de Divinópolis (MG), mas as investigações mostram que o grupo atuava em 15 estados brasileiros. Além da acusação da alteração de chassis, a quadrilha era acusada pelos crimes de roubo de cargas e caminhões, desmanche de carros, e sonegação fiscal.

Predador

A Operação Predador, que aconteceu no dia 28 de janeiro, desmontou uma quadrilha que desviava verbas do Conselho Federal de Enfermagem. Com ações nos estados do Rio de Janeiro, Piauí, Goiás, Alagoas, Rio Grande do Norte e Sergipe, foram presas 15 pessoas, entre elas o presidente do Cofen, Gilberto Linhares. A quadrilha era acusada de desviar verbas do Conselho através de licitações superfaturadas, além de outros crimes. As investigações mostraram que o desvio chegou próximo aos R$ 50 milhões de reais.

Petisco

Realizada no dia 02 de fevereiro, a Operação Pestisco contou com a participação de 250 agentes da Polícia Federal de Brasília, Rio e Campos, além de 120 homens da Polícia Militar. A ação desarticulou uma quadrilha do tráfico de drogas que atuava na cidade de Campos (RJ) e outros municípios do interior fluminense, e movimentava cerca de R$ 2,5 milhões por mês com a venda de 30 quilos de cocaína e meia tonelada de maconha. Ao todo foram presas 43 pessoas.

Pretorium

A Operação Pretorium foi desencadeada no dia 10 de fevereiro e prendeu 7 pessoas envolvidas em um esquema de corrupção que funcionava dentro do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima. Entre as irregularidades descobertas estavam “viagens fantasmas”, pagamento irregular de diárias e horas-extras e desvio de verbas públicas destinadas às eleições de 2004, além de um esquema de repasse de salários.

Big Brother

A Operação Big Brother prendeu em no dia 15 de fevereiro cinco pessoas envolvidas com um esquema que fraudava documentos para tentar obter o pagamento de títulos da dívida pública da Petrobrás e Eletrobrás. Somente em um dos casos, o grupo tentou obter, fraudulentamente, R$ 600 milhões. Ao todo, as ações judiciais descobertas durante as investigações totalizavam quase R$ 1 bilhão. Graças ao trabalho das estatais e da PF, os saques dos valores foram evitados.

Clone

A Operação Clone foi desencadeada no dia 16 de fevereiro em Brasília (DF) para prender uma quadrilha que lesava centenas de correntistas por meio de fraudes bancárias. Quatro pessoas foram presas. De acordo com as investigações, o grupo executava fraudes através da Internet e obtinha, através de empregados dos bancos, os saldos e dados pessoais dos clientes a serem lesados. O principal alvo da quadrilha era a Caixa Econômica Federal, mas foram registradas ocorrências contra correntistas do Banco do Brasil, Itaú e Bradesco no Distrito Federal e nos estados do Rio de Janeiro, Goiânia, Ceará e São Paulo. Os valores desviados podem chegar a 10 milhões de reais.

Terra Nostra

Realizada no dia 17 de fevereiro, a Operação Terra Nostra contou com a participação de 150 policiais federais. Foi desmontada uma quadrilha que fazia grilagem de terras em áreas sem título de domínio no norte do estado de Tocantins. Os acusados agiam de forma ordenada, falsificando documentos relativos à posse e propriedade das terras, forjando contratos de cessão de direitos de posse a fazendeiros de outros estados e, pressionando, com ameaças de violência, os interessados que efetuavam a negociação a desistirem da compra, recebendo de volta menos da metade do valor pago. Foram presas 15 pessoas.

Caronte

A Força Tarefa no Pará, constituída pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Ministério da Previdência Social, realizou no dia 18 de fevereiro a Operação Caronte. O objetivo era prender servidores públicos do INSS, advogados e empresários que fraudavam a Previdência Social através da emissão irregular de Certidões Negativas de Débito. Foram presas 22 pessoas e cumpridos 20 mandados de busca e apreensão.

Ajuste Fiscal

A Operação Ajuste Fiscal aconteceu no dia 24 de fevereiro e resultou na prisão de 11 auditores fiscais da Secretaria de Receita Previdenciária (antiga Gerência do INSS) do Ministério da Previdência. A suspeita é que o grupo tenha causado um prejuízo de R$ 1 bilhão aos cofres da Previdência, referente a dívidas que deixaram de ser cobradas de empresas nos últimos dez anos mediante pagamento de propinas.

Dragão

Desencadeada no dia 18 de março, a Operação Dragão prendeu cinco empresários do ramo de extração de areia. Eles estavam envolvidos com crimes de corrupção, formação de cartel, sonegação fiscal e usurpação de matéria-prima da União por meio da extração irregular de areia.

A Operação Buritis prendeu no dia 31 de março, 29 pessoas envolvidas com um esquema de corrupção que envolvia policiais rodoviários federais e empresários do setor de transportes. Participaram da ação 160 policiais federais do Piauí, Maranhão, Ceará, Pernambuco e Brasília. Os presos foram acusados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, concussão, prevaricação, violação de sigilo funcional e formação de quadrilha.

A operação Março Branco foi realizada no dia 05 de abril pela Superintendência da Polícia Federal no Paraná juntamente com a Secretaria de Segurança Pública do estado. A ação prendeu uma quadrilha especializada no patrulhamento armado de fazendas ocupadas por membros do Movimento dos Sem Terra (MST) e sua conseqüente desocupação forçada, bem como tráfico internacional de armas e violações aos Direitos Humanos. Oito pessoas foram presas, e houve a apreensão de armas de diversos calibres usados pelos membros da organização.

A Operação Tango, desencadeada no dia 11 de abril, prendeu integrantes de uma quadrilha envolvida com crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Cerca de 300 policiais federais atuaram na operação, que aconteceu simultaneamente no Rio Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Tocantins e Paraíba. Ao todo 13 pessoas foram presas. O grupo agia criando créditos tributários “frios”, que eram oferecidos a empresas com dificuldades financeiras, os quais seriam utilizados na compensação de obrigações fiscais.

Castanhola

Com objetivo de desarticular uma quadrilha que atuava no tráfico internacional de mulheres para Espanha e Portugal, a Operação Castanhola foi realizada no dia 14 de abril. Foram 7 pessoas presas na cidade de Anápolis. Também aconteceram ações de repressão na Espanha e Portugal, que resultaram na prisão de 5 pessoas na cidade de Santander (Espanha).

Hidra

A Operação Hidra foi a maior ação da história da Polícia Federal para combate ao crime de contrabando e descaminho. Desencadeada no dia 04 de maio, a operação prendeu 67 pessoas e contou com a participação de mais de 750 policiais federais. A quadrilha que foi alvo da ação tinha como base principal a cidade de Maringá, além de ramificações em outras cidades do Paraná e do estado de Mato Grosso do Sul.

Guabiru

A Operação Guabiru prendeu no dia 17 de maio 26 pessoas envolvidas com um esquema de desvio de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação que deveria ser usado para a compra de merenda escolar em municípios alagoanos. Entre os presos, 8 eram prefeitos municipais e 4 eram ex-prefeitos.

Curupira

A Operação Curupira deflagrada em 02 de junho desarticulou uma das maiores organizações criminosas do país, composta por madeireiros e despachantes especializados na extração e transporte ilegal de madeira mediante corrupção de servidores públicos do Ibama e da Fundação Estadual do Meio Ambiente de Mato Grosso (Fema). De acordo com levantamentos de analistas ambientais do Ibama, a quadrilha teria transportado um volume de madeira avaliado em R$ 890 milhões.

Anjo da Guarda

A Operação Anjo da Guarda cumpriu no dia 7 de junho, 18 mandados de busca e apreensão em oito estados, com o objetivo recolher material de informática, fitas e CD’s contendo pornografia infantil. m material de pedofilia. O professor de lutas marciais Anderson Luís Juliano Borges Costa, de 33 anos, foi preso por ter produzido, divulgado e trocado no exterior, via internet, fotos e vídeos de atos sexuais com menores de idade.

Panorama

A Operação Panorama prendeu integrantes de uma organização criminosa que facilitava a imigração ilegal de estrangeiros para território brasileiro. Desencadeada no dia 8 de junho, a ação contou com a participação de 140 policiais federais e resultou na prisão de 26 pessoas nos estados do Paraná e Mato Grosso. Conforme as investigações, os estrangeiros obtinham visto para permanência no país, baseados em casamentos simulados com brasileiras aliciadas para tal fim. Estes estrangeiros, uma vez estabelecidos em território brasileiro, dedicavam-se à realização das mais diversas fraudes.

Cevada

Deflagrada pela Polícia Federal com apoio da Receita e Ministério Público, a Operação Cevada prendeu 70 pessoas envolvidas em um esquema criminoso que beneficiava empresas ligadas ao grupo Schincariol. O grupo era investigado por crimes de formação de quadrilha, sonegação fiscal e fraude no mercado de distribuição de bebidas. Segundo estimativa da Receita Federal, a sonegação foi de aproximadamente 1 bilhão de reais nos últimos cinco anos. A operação aconteceu nos estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Tocantins e Pará.

Tentáculos

A Operação Tentáculos foi desencadeada em conjunto pela Polícia Federal e pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná no dia 16 de junho. Foram presos integrantes de uma quadrilha que atuava principalmente como grupo de extermínio, além de cometer crimes como tráfico de drogas, de armas e roubo a veículos, entre outros. Além das prisões, foram apreendidas armas, veículos, drogas, jóias, celulares, cheques e dinheiro.

Tâmara

Realizada no dia 17 de junho, a Operação Tâmara desmontou uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de entorpecentes, cuja maioria dos membros tinha origem árabe. O grupo atuava na América do Sul e Europa, e enviava quinzenalmente, a partir do Brasil, uma média de 60 quilos de cocaína para países europeus e do Oriente Médio. A operação contou com 200 policiais federais que cumpriram mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Mercúrio

A Operação Mercúrio foi executada no dia 27 de junho e teve como objetivo interromper um esquema de corrupção que envolvia empresários, empregados de empresas de transporte de carga e de passageiros e policiais rodoviários federais. A investigação demonstrou que, mediante pagamento, policiais rodoviários liberavam o tráfego de veículos com diversas irregularidades, como excesso de carga, falta de manutenção, porte de documentos falsificados, chassis adulterados, placas clonadas e até roubados. A ação teve a participação de 200 policiais federais, além do apoio de 70 policiais rodoviários federais.

Monte Éden

Desencadeada no dia 30 de junho, a Operação Monte Éden teve o apoio da Receita Federal, do Ministério Público Federal e de autoridades do governo uruguaio, e prendeu integrantes de um esquema de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação fiscal. As ações aconteceram nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Ceará, Pernambuco e Paraná. No total, 500 policiais federais, além de mais de 50 servidores da Receita Federal, participaram da operação.

Narciso

Em 14 de julho a Polícia Federal, Receita Federal e o Ministério Público Federal, desencadearam a operação Narciso, para cumprimento de 33 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão temporária em São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e Paraná. O objetivo da ação seria impedir a continuidade do crime de sonegação fiscal da loja Daslu, localizada em São Paulo. Segundo as investigações, iniciadas na Receita Federal, os produtos vendidos na loja eram adquiridos de empresas importadoras que subfaturavam as mercadorias estrangeiras para diminuir a incidência de Imposto de Importação, além do IPI, levando prejuízo na operação de revenda à Daslu. Os crimes verificados são: formação de quadrilha, falsidade material e ideológica, crimes contra a ordem tributária. É investigada ainda a possível sonegação fiscal sobre o lucro da empresa Daslu. Três pessoas foram presas.

Confraria

No dia 21 de julho a PF, com o apoio da Controladoria-Geral da União e Ministério Público Federal, iniciou a Operação Confraria para desarticular uma organização criminosa que atuava na Paraíba, Pernambuco, Ceará e Piauí. A CGU identificou desvios de pelo menos R$ 13 milhões em licitações de obras públicas. Seis pessoas foram presas.

Lion Tech

Em operação conjunta com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, a PF desencadeou no dia 03 de agosto a Operação Lion Tech para desarticular uma quadrilha que praticava fraudes para obter restituições indevidas de imposto de renda. Estima-se que a fraude tenha alcançado o montante de 2 milhões de reais.

Falsário

A Operação Falsário prendeu no dia 04 de agosto integrantes de um grupo acusado de fraudar a Previdência Social. Eles obtiam benefícios de auxílio doença mediante o uso de atestados e exames médicos falsos. As ações da Polícia Federal ocorreram nas cidades de São Paulo, Suzano, Salto e São Vicente. Quatro pessoas foram presas, dentre elas dois servidores do INSS.

Macunaíma

A Operação Macunaíma foi desencadeada no dia 05 de agosto em todo o país para reprimir crimes contra o Patrimônio Histórico Nacional. Foram realizadas ações de fiscalização em feiras de antiguidade e artesanato, sítios arqueológicos, portos e aeroportos, além de palestras e ações de conscientização da população para a gravidade dos crimes contra o patrimônio.

Babilônia

A Operação Babilônia prendeu no dia 05 de agosto no estado de Goiás integrantes de uma quadrilha internacional envolvida com o tráfico de seres humanos. A ação aconteceu simultaneamente na Espanha, com a prisão de uma envolvida. Ao todo foram presas sete pessoas.

Matinta Perêra

A Operação Matinta Perêra, desencadeada no dia 05 de agosto, foi resultado de uma investigação que comprovou o envolvimento de auditores da Delegacia Regional do Trabalho no Pará num esquema com empresários do Estado que tinha por objetivo fraudar as fiscalizações e evitar o pagamento de multas por infrações trabalhistas. Foram identificadas mais de quinze empresas que se beneficiaram do esquema montado pelos auditores.Cerca de cem policiais dos Estados do Pará, Amapá, Maranhão e do Distrito Federal participaram da operação.

Encaixe

A Polícia Federal desencadeou no dia 11 de agosto a Operação Encaixe para desarticular uma quadrilha especializada na clonagem de cartões de bancos, que eram usados para movimentações entre contas e saques em caixas eletrônicos, principalmente da Caixa Econômica Federal. O grupo atuava desde 2003 em Belo Horizonte e interior de Minas Gerais, e também no Espírito Santo.

Caá-Ete

A Operação Caá-Ete, realizada no dia 15 de agosto, teve como objetivo de desmantelar uma organização criminosa voltada ao contrabando e falsificação de agrotóxicos. A quadrilha era formada por empresários e funcionários públicos, e atuava no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Goiás. Cerca de 200 policiais federais participaram desta que foi a primeira grande ação da PF para combater este tipo de crime no país.

Curupira II

A Operação Curupira II foi desencadeada no dia 18 de agosto e foi resultado de investigações posteriores a primeira ação, ocorrida em 02 de junho. Foram presos membros de uma quadrilha composta por madeireiros, despachantes e contadores que se articulavam para corromper funcionários do IBAMA e, assim, obter vantagens indevidas no transporte de madeiras e na aprovação ilícita de planos de manejo florestal, chancelados pelo órgão com o objetivo de gerar créditos fictícios de madeira.

Serraluz

A Operação Serraluz desbaratou no dia 22 de agosto uma grande quadrilha envolvida com o tráfico de drogas e de armas. Sediados no Rio Grande do Sul, os integrantes do grupo cometiam uma série de outros delitos com a finalidade de angariar fundos. Há registro de crimes de latrocínio, furto de explosivos e munições, assaltos a residências, carros fortes, instituições bancárias e comerciais, roubo de cargas, além de corrupção e lavagem de dinheiro. A ação foi desenvolvida em parceria pela PF com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul.

Pégasus

Desencadeada no dia 25 de agosto, a Operação Pégasus prendeu integrantes de uma organização criminosa especializada em invadir contas bancárias através da Internet. A ação aconteceu nos estados de Goiás, Pará, Distrito Federal, Tocantins, Maranhão, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. Os fraudadores, conhecidos popularmente como ‘hackers’ ou ‘crackers’, causavam prejuízos a correntistas de todas as grandes instituições bancárias no país desde 2001, e alguns deles já tinham sido presos em outras operações realizadas pela Polícia Federal.

Roupa Suja

A Polícia Federal, em ação conjunta com o Ministério Público Federal, deflagrou no dia 25 de agosto a Operação Roupa Suja para desbaratar cartéis que fraudavam licitações públicas em duas frentes: nos contratos de prestação de serviços de lavanderia para hospitais públicos do Rio de Janeiro e na concorrência para a compra de insumos para retrovirais (principalmente do coquetel anti-aids) pelos laboratórios estaduais do Rio. Foram 11 pessoas presas.

Trevo

A Polícia Federal deflagrou na manhã do dia 31 de agosto a Operação Trevo, com o objetivo de desarticular grupos que atuam no Maranhão em atividades de jogo ilegal e crimes conexos como sonegação fiscal, corrupção e lavagem de dinheiro. Mais de 400 policiais participaram da ação, que recolheu documentos e máquinas eletrônicas, além de prender 20 pessoas.

Anjo da Guarda II

A segunda fase da Operação Anjo da Guarda prendeu no dia 31 de agosto, cinco pessoas acusadas de produzir e divulgar através da Internet fotos e vídeos contendo pornografia infantil. Os policiais chegaram aos acusados graças às apreensões realizadas no dia 07 de junho deste ano, na primeira fase da operação.

Fronteira Legal

A Operação Fronteira Legal foi realizada em Boa Vista/RR no dia 30 de agosto e coibiu a prática de contrabando, armazenagem e venda de combustível procedente da Venezuela. A ação contou com a participação de 14 policiais e resultou na prisão de 10 pessoas e na apreensão de 3.660 litros de gasolina; uma espingarda calibre 28; um revólver calibre 32; 15 veículos, entre outros materias.

Mercado Negro

A Força-Tarefa Previdenciária, composta pela Polícia Federal, Ministério Público e INSS desencadeou no dia 1º de agosto a operação Mercado Negro, que teve como objetivo acabar com um esquema de concessão de benefícios previdenciários fraudulentos através de agências da Previdência Social no Rio de Janeiro. A quadrilha, capitaneada por um escritório de contabilidade localizado no Mercado das Flores, no centro do Rio de Janeiro, contava com a participação de agenciadores e funcionários da Previdência Social.

Tentáculos III

A Polícia Federal prendeu no dia 06 de setembro os espresários Paulo Gilberto Pacheco Mandelli e Valdoir Pacheco Mandelli acusados de corrupção, formação de quadrilha, receptação e lavagem de dinheiro. Os dois são os homens mais procurados pela Justiça no Estado do Paraná. Paulo tem expedido cinco mandados de prisão preventiva em seu desfavor e Valdoir já havia sido condenado definitivamente a 11 anos de reclusão em regime fechado.

Bye Bye Brasil

A PF desencadeou dia 14 de setembro a operação Bye Bye Brasil para desmontar uma organização criminosa especializada em introduzir brasileiros de forma ilegal no exterior, principalmente nos EUA. 200 policiais cumpriram dezenas de mandados de prisão em Criciúma, base da quadrilha. 26 pessoas foram presas e outras oito são procuradas no exterior com ajuda da Interpol. 15 carros, 6 motos e 2 jet-skis foram apreendidos.

Canaã e Overbox

As operações Canaã e Overbox foram deflagradas simultaneamente no dia 14 de setembro com a missão de cumprir mais de 60 mandados de busca e cerca de 50 mandados de prisão. Entre os presos estão policiais federais, um funcionário da Polícia Federal e servidores da Receita Federal. As organizações criminosas operavam de maneira integrada no Aeroporto Internacional de Guarulhos, falsificando vistos e passaportes, enviando pessoas ilegalmente ao exterior, facilitavam e praticavam contrabando e descaminho.

Trevo II

A operação Trevo II foi deflagrada no dia 22 de setembro em São Luiz com o objetivo de recolher cerca de 300 máquinas caça-níqueis. A atividade de exploração de jogos e caça-níqueis está irregular desde que a justiça considerou inconstitucional a lei estadual que autorizava essa atividade no Maranhão. A operação é continuação da operação Trevo I realizada no dia 31 de agosto.

Dublê

A Polícia Federal e a Receita Federal, com a colaboração do Ministério Público Federal, desmantelaram em 5 de outubro uma organização criminosa atuante na região de Caxias do Sul (RS), com células em diversos estados e no exterior, especializada em descaminho e sonegação fiscal através de exportações fraudulentas. Nove pessoas foram presas, 14 mandados de busca e apreensão cumpridos, e feitos 10 seqüestros de veículos.

Mandrake

Na madrugada do dia 06 de outubro a Polícia Federal no Paraná desencadeou a Operação Mandrake, com o objetivo de desmantelar uma quadrilha especializada em fraudar o INSS. Foram expedidos dois mandados de prisão pela 3ª Vara Federal Criminal desta Capital. Um levantamento preliminar aponta para um prejuízo de aproximadamente R$ 6,6 milhões causados aos cofres públicos pela atuação da quadrilha.

Pedra Bonita

Cerca de 100 policiais federais participaram da operação Pedra Bonita no dia 07 de outubro para prender oito pessoas acusadas de compor um grupo de extermínio que agia na região de Itaboraí (RJ). Durante a ação policial houve resistência e troca de tiros com o sargento da PM Evaldo Lopes Júnior, o “Rambo”, que foi morto. Ele é acusado de chefiar a quadrilha. Um policial federal integrante do Comando de Operações Táticas foi baleado durante o confronto, e uma criança ficou ferida depois da explosão de uma bomba de gás lacrimogêneo. Ambos estão fora de perigo.

Bloqueio

A força-tarefa previdenciária no estado de Pernambuco, integrada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e INSS desencadeou em 05 de outubro a operação Bloqueio. Foram cumpridos cinco mandados de prisão e cinco de busca e apreensão contra uma quadrilha de fraudadores da Previdência Social que atuava em Recife/PE. Entre os presos estão um servidor do INSS e um policial civil.

Campus Limpo

A Polícia Federal, o Ministério Público e a Controladoria Geral da União realizaram em 18 de outubro a operação Campus Limpo com o objetivo de cumprir 15 mandados de busca e apreensão em residências, fundações e empresas ligadas ao Cespe. Cerca de 80 policias realizaram as buscas em Brasília, Rio de Janeiro e Recife.

Ouro Verde

A operação Ouro Verde foi deflagrada em 26 de outubro com o objetivo de desmontar uma quadrilha especializada na falsificação e distribuição de ATPFs. A ação foi um trabalho integrado da Polícia Federal, Ibama, Ministério da Justiça e do Meio Ambiente. 400 policiais cumpriram 78 mandados de busca e apreensão e 43 de prisão nos estados do Pará, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso, Goiás, Rondônia e Rio Grande do Norte.

Argus

A operação Argus foi deflagrada no dia 1º de novembro com o objetivo de cumprir 21 mandados de prisão e vários de busca e apreensão nas cidades de Macapá, Santana e Alenquer/PA. Os presos são acusados de envolvimento com o tráfico de entorpecentes nos estados do Pará e Amapá. A ação contou com 115 policiais federais e com o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar.

Corona

A Polícia Federal desencadeou no dia 2 de novembro a operação Corona com o objetivo de desarticular uma organização criminosa chefiada por italianos possivelmente ligados à "Sacra Corona Unita". O grupo possui diversos empreendimentos no estado do Rio Grande do Norte e é acusado de praticar os crimes de lavagem de valores, crime contra o sistema financeiro, tráfico interno de pessoas, entre outros. Foram presas 14 pessoas e cumpridos 15 mandados de busca e apreensão.

Êxodo

A Polícia Federal desencadeou no dia 03 de novembro a operação Êxodo com o objetivo de desmantelar uma quadrilha especializada em tráfico internacional de seres humanos. A quadrilha aliciava brasileiros para entrada ilegal nos Estados Unidos através do México. Estima-se que 120 pessoas eram enviadas mensalmente pela quadrilha. Foram presas 6 pessoas e cumpridos 13 mandados de busca e apreensão.

Plata

A Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal e apoio do Ministério Público Federal, desencadeou em 4 de novembro a operação Plata visando combater o descaminho e o contrabando de mercadorias em todo o território nacional. A ação contou com 500 policiais federais e 130 servidores da Receita Federal cumpriram 70 mandados de prisão e 99 de busca e apreensão e 74 mandados de sequestro de veículos utilizados pela quadrilha. A quadrilha movimentava, mensalmente, cerca de R$ 55 milhões de reais em artigos eletrônicos, de informática e equipamentos hospitalares.

Centurião

A Polícia Federal deflagrou a operação Centurião no dia 10 de novembro com o objetivo de cumprir 23 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. Entre os presos estão servidores do INSS e um coronel da Polícia Militar. A operação contou com 110 policiais federais e três servidores do INSS. Os funcionários da previdência falsificavam Certidão Negativa de Débito para diversas empresas e prefeituras do estado do Amazonas objetivando que estas participassem de licitações públcas e os municípios recebessem repasses financeiros do governo.

Rio Pardo

Cerca de 50 policiais participaram da operação Rio Pardo que tinha o objetivo de desarticular uma quadrilha que estava loteando área indígena no noroeste do estado do Mato Grosso. Entre os 20 presos estava o Secretário de Habitação de Cuiabá, Oscar Martins.

Ponto Com

A operação Ponto Com desarticulou uma organização especializada em crimes pela internet. Mais de 280 policiais foram mobilizados para cumprir 45 mandados de prisão, 63 mandados de busca e apreensão e um mandado de apreensão de menor. O crime se baseava no ennvio de mensagens eletrônicas, tipo spam, para captura de senhas. A ação foi realizada nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Canil

A operação Canil foi deflagrada no dia 6 de dezembro com o objetivo de combater crimes de contrabando, descaminho, falsificação de documentos, entre outros, nos estados do Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Amazonas. Após investigações, constatou-se um esquema de introdução ilegal de mercadorias vindas do Paraguai e Estados Unidos. Foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão e 22 de prisão foram cumpridos por 172 policiais federais que contaram com o apoio de 50 agentes da Receita Federal.

Breakdown

A operação Breakdown foi desencadeada no dia 6 de dezembro nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná e contou com 90 policiais federais. A ação tinha o objetivo de reunir provas aos inquéritos já instaurados para apurar a prática de contrabando de equipamentos de informática. Foram presas 11 pessoas.

Terra Limpa

A operação Terra Limpa foi deflagrada no dia 6 de dezembro no estado de Rondônia com intuito de por fim a uma quadrilha que agia há 20 anos no Incra daquele Estado em um esquema fraudulento de emissão de documentos de posse de terras da União. Foram presas 11 pessoas, entre eles o ex-superintendente do órgão.

Canil

A operação Canil foi realizada no dia 6 de dezembro para reprimir o contrabando na cidade de Ribeirão Preto. A ação contou com 150 policiais federais e 50 auditores da Receita Federal e resultou em 22 prisões.

Firula

A Polícia Federral deflagrou em 8 de dezembro a operação Firula para desarticular um grande esquema de transações financeiras ilicitas, envolvendo principalmente negociações com jogadores de futebol. O grupo também está envolvido com um esquema internacional de sonegação fiscal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A operação contou com 60 policiais federais que cumpriram cinco prisões e 19 mandados de busca e apreensão.

Anfíbio

Após 11 meses de investigação a Polícia Federal deflagrou a operação Anfíbio no dia 13 de dezembro, nos estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, para reprimir o contrabando de cigarros e outras mercadorias estrangeiras. Além dos 16 mandados de busca e apreensão, a Polícia realizou 17 prisões. A ação contou com 80 policiais federais.

Trinca-Ferro

A Políca Federal, em conjunto com o IBAMA e o Comando Ambiental da Brigada Militar, desarticulou no dia 14 de dezembro uma organização de traficantes de animais silvestres que atuava nos estados do Rio Grande do Sul, Sana Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Batizada de Trinca-Ferro, a operação contou com 65 policiais federais, fiscais do IBAMA e resultou em dez prisões.