quinta-feira, abril 20, 2006

Caixa 2 do PT


Duda Mendonça: O publicitário tinha várias contas no governo e tomava conta do marketing pessoal de Lula, além de ter sido o responsável pela campanha de 2002. Em outubro de 2004 foi detido por participar de briga de galo. À CPI dos Correios confessou ter recebido dinheiro do PT no exterior por meio do publicitário Marcos Valério. Também é investigado no processo de enriquecimento ilícito do ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf, com quem trabalhou na campanha de 1998.


Gilberto Carvalho: Chefe-de-gabinete de Lula acusado pelos irmão de Celso Daniel, prefeito de Santo André assassinado em 2002, de participar de esquema de arrecadação de propina de empresas de ônibus nos ABC Paulista. Os irmãos do prefeito dizem que Carvalho chegou a confessar que certa vez levou no seu Corsa preto uma mala com 1,2 milhão de reais para o então presidente do PT, José Dirceu.


Enrico Gianelli: Ex-advogado da empresa Gtech. Acusado de intermediação na contratação de Rogério Buratti pela empresa para que ele facilitasse a renovação do contrato com a Caixa Econômica Federal, em 2004. Buratti foi acusado de cobrar propina de 16 milhões de reais para intermediar o negócio.


Enrique Pizzolato: Ex-diretor de marketing do Banco do Brasil. Autorizar adiantamento de 23,3 milhões de reais à DNA Propaganda, de Marcos Valério, por serviços publicitários prestados à Visanet (da qual o BB é sócio), em 2003. Disse ter sido autorizado por Luiz Gushiken e Cássio Casseb.


José Dirceu: Ex-chefe da Casa Civil, deputado cassado, foi acusado de saber e comandar o esquema do mensalão. Além disso, também é acusado de ter coordenado o loteamento de cargos entre os partidos aliados ao governo - inclusive para a presidência do IRB. Negou até o fim participação em qualquer episódio de corrupção e depois de cassado disse ter "as mãos limpas".